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Grampolândia
Um representante do Malcom Pub apresentou, no último dia 04 de outubro, provas de que o cabo Gerson Correa esteve no local no dia 30 de agosto. O juiz Wladymir Perri, da 11ª Vara Criminal e Especializada da Justiça Militar, recebeu uma ficha cadastral de clientes que entraram no ambiente com arma de fogo. Nela constava o nome e a assinatura do militar.
Com a apresentação do documento, o cabo pode voltar à prisão. Isso porque, em março deste ano, Gerson Correa teve habeas corpus concedido e, entre as medidas cautelares impostas para deixar a prisão, está se recolher à sua casa à noite e nos finais de semana.
O promotor de justiça Allan Sidney do Ó Souza, que atua no caso, ainda não se manifestou sobre os documentos.
Relembre o caso
O cabo Gerson Correa é réu confesso no caso das interceptações ilegais realizadas em Mato Grosso. Também são réus do esquema o ex-comandante da Polícia Militar, coronel Zaqueu Barbosa; os coronéis Evandro Alexandre Lesco e Ronelson Barros, ex-chefe e ex-adjunto da Casa Militar, respectivamente e o coronel Januário Batista.
Os grampos clandestinos militares tinha a finalidade de espionagem política, escuta de advogados no exercício de sua função, jornalistas – José Marcondes, diretor geral do site Muvuca Popular foi vítima dos grampos -, desembargadores, deputados e médicos. E, nesse contexto, estima-se que foram grampeados ilegalmente entre 80 e 1000 terminais. Gérson foi o único a confessar o crime.
O cabo afirmou que chegou a operar as escutas ilegais dentro do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual (MPE), local onde atuava. Segundo Gérson Correa, foi o cabo PM Euclides Luiz Torezan, também envolvido na trama, quem instalou o sistema em seu computador no Gaeco, para que ele pudesse ouvir os grampos dentro da instituição.
Do Gaeco, Gérson passou a operar os grampos de uma sala comercial, localizada na Rua Desembargador Ferreira Mendes, nº 235, na região central de Cuiabá. Lá, ele teve ajuda de outros quatros militares. As interceptações, segundo ele, só foram interrompidas após o promotor de Justiça Mauro Zaque – que descobriu o esquema - interrogar os coronéis Zaqueu Barbosa e Airton Siqueira sobre o caso.
O promotor de justiça Allan Sidney do Ó Souza apresentou recentemente as alegações finais do processo relacionado ao caso dos grampos e, entre os requerimentos feitos, pediu a condenação do cabo Gerson e dos coronéis da PM Zaqueu Barbosa e Evandro Lesco.
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ENTÃO É ISSO CABO PRESO.. E A DELAÇÃO DA FAMILIA TAQUES NÃO DEU EM NADA NÉ.. PORQUE NÃO ESTOU SUSPRESA?? |
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Foi curtir um Rock na Malcon, né, não pode não, e agora toma |
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Um, militar descumprindo as regras. Tá fácil não |
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