The news is by your side.

Privatização de presídios ganha força após greve ilegal

0
RTV Outdoor 1260px X 120px

 

 

O governador Mauro Mendes (DEM) confirmou que há um estudo técnico sobre a privatização das unidades prisionais de Mato Grosso em curso. A movimentação ganhou força após a deflagração da greve dos policiais penais, que foi mantida mesmo após a Justiça Estadual ter declarado o movimento paredista como ilegal.

Com as atividades suspensas desde o dia 17, os detentos não têm recebido visitas, atendimento de advogados e tiveram o banho de sol cortado. Além disso, novos detentos não estão sendo recebidos nas unidades prisionais, o que criou uma ‘fila’ de mais de 30 pessoas detidas na Polinter, aguardando transferência para as penitenciárias.

Mauro detalhou que esse estudo sobre a privatização não estava entre as prioridades do governo, mas voltou à tona diante da intransigência dos grevistas.

“A busca da eficiência do serviço público é um dever, é um princípio constitucional de qualquer agente público sério. Então, o governo faz inúmeros estudos no dia a dia e tem uma prioridade. Por alguma circunstância, de alguma coisa que acontece, aquilo que está lá embaixo sobe para o topo das prioridades e esse tema suscita dentro da secretaria. É natural que faça estudos para ver alternativas para situações que são criadas por eles mesmo e não por nós”, declarou.

O governador acrescentou que não tem uma opinião formada sobre o assunto e só se manifestará sobre a privatização dos presídios após a conclusão dos estudos. Mauro também esclareceu que está preocupado com a lotação das delegacias e da Polinter. Ele reafirmou que a greve dos policiais é ilegal e que há penalizações previstas.

Mauro pede que a lei seja cumprida. Para manter a greve, o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen/MT), Amaury Benedito Paixão, alega que ainda não recebeu a notificação judicial que determina o fim imediato da greve.

A ordem judicial foi proferida na última sexta-feira, 17 de dezembro, pela desembargadora Antônia Siqueira Gonçalves. A magistrada apontou que a greve dos policias penais pode trazer “danos a toda população que depende do sistema prisional do Estado de Mato Grosso” e estipulou multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento da decisão.

A categoria tem pleiteado a equiparação salarial às demais forças policiais. Para isso, seria preciso quase dobrar o salário. Atualmente, o salário inicial de um policial penal é R$ 3,1 mil, enquanto um policial civil recém-concursado recebe R$ 5,6 mil e um PM recebe R$ 4,8 mil.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você está ok com isso, mas você pode cancelar se desejar. Aceitarconsulte Mais informação