The news is by your side.

Desemprego cai para 8,3% em outubro e atinge menor nível desde 2015

0
RTV Outdoor 1260px X 120px

Da Redação

A taxa de desemprego no Brasil no trimestre entre agosto e outubro de 2022 recuou 0,8% em relação ao trimestre anterior, chegando à marca de 8,3%. Com isso, o índice atingiu o menor patamar desde o trimestre encerrado em julho e 2015.

O contingente de pessoas ocupadas atingiu no período novo recorde da série histórica iniciada em 2012, com aumento de 1%, para 99,7 milhões.

“Este momento de crescimento de ocupação já vem em curso desde o segundo semestre de 2021. Com a aproximação dos últimos meses do ano, período em que historicamente há aumento de geração de emprego, a tendência se mantém”, diz Adriana Beringuy, coordenadora da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, em nota.

Já população desocupada foi de 9 milhões de pessoas, o que presenta um recuo de 8,7% em comparação com o tri encerrado no mês de julho, menos 860 mil pessoas. É o menor nível desde julho de 2015, diz o IBGE.

No trimestre encerrado em outubro, o número de empregados com carteira de trabalho assinada cresceu 2,3% (822 mil pessoas), chegando a 36,6 milhões.

O rendimento real habitual também cresceu, registrando alta de 2,9% em relação ao trimestre anterior, a R$ 2.754. A massa de rendimento real habitual atingiu recorde da série histórica, totalizando R$ 269,5 bilhões, um crescimento de 4% no trimestre e 11,5% na comparação anual.

O IBGE destaca entre as funções com maiores altas empregados no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) (3,4%, ou mais R$ 137) e conta própria (3,3%, ou mais R$ 69), além do empregado com carteira de trabalho assinada (3,1%, ou mais R$ 79).

Já entre os grupamentos, os maiores aumentos foram em transporte, armazenagem e correio (6,5%, ou mais R$ 163), agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (5,7%, ou mais R$ 100) e Construção (5,5%, ou mais R$ 114).

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado bateu o recorde da série, chegando 13,4 milhões de pessoas, um aumento de 2,3% (297 mil pessoas) contra o trimestre anterior e de 11,8% (1,4 milhão de pessoas) no ano, diz a pesquisa.

O número de empregados no setor público foi outro a bater o recorde da série histórica (12,3 milhões), com alta de 2,3% no trimestre. Já a taxa de informalidade foi 39,1% da população ocupada, menor que o trimestre anterior, quando foi de 39,4%, e no mesmo período do ano passado, quando atingiu 40,7%.

 

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você está ok com isso, mas você pode cancelar se desejar. Aceitarconsulte Mais informação