Mudança na Educação
O município de Cáceres (220km de Cuiabá) está na tentativa de começar o processo de Redimensionamento das Redes Estadual e Municipal de Educação. Contudo, pais de alunos e professores da cidade criticam a forma como a prefeitura vem fazendo o redimensionamento.
Na cidade foi ordenado, extraoficialmente pela Assessora Pedagógica Eliane, que nenhuma Escola Estadual matriculasse alunos do 1º Ano do Ensino Fundamental (estudantes a partir de 6 anos de idade), independentemente da realidade de cada localidade, o que vem gerando revolta nos bairros onde as famílias terão que se locomover muito mais para talvez matricular seus filhos.
“Aqui na cidade é normal a Assessora criar ordens sem pensar em nada e em ninguém. Nas atribuições, por exemplo, sempre trata com arrogância. Esconde vagas para tentar forçar as pessoas irem para zona rural”, disse um professor que não quis ter seu nome revelado por medo de retaliação.
Em 21 de janeiro, a Secretaria de Educação de Cáceres realizou uma reunião com representantes da Seduc-MT, Assessora Eliane, que iria decidir a portas fechadas o destino de aproximadamente 900 famílias que dependem da educação pública.
Conforme os pais, todo o processo de redimensionamento está sendo sem qualquer respeito as necessidades locais e reais das famílias. Sem qualquer participação social e popular.
“Famílias que muitas vezes não possuem sequer uma bicicleta, terão que andar até 3km. Famílias que muitas vezes os filhos mais velhos já auxiliam buscando seus irmãos, não poderão estudar mais próximos. Para piorar a situação, começou rumores de que a Escola Estadual Dr. Leopoldo Ambrósio, reformada no ano de 2020, com aproximadamente 400 alunos, havia sido solicitada pela Prefeitura de Cáceres”, informou a fonte.
Diante da situação, moradores locais já demonstram muita insatisfação e começam a se organizar, mesmo correndo riscos em plena pandemia, para defender essa Escola que é um patrimônio local.
“Não aguentamos mais sermos tratados como cachorros, acham que podem tocar a gente pra lá e pra cá, sem perguntar. Sem ouvir a comunidade, o povo. As pessoas querem mudar e decidir a vida das pessoas de dentro do ar condicionado, usando exemplo de pais que tem condições melhores. Tem que olhar os mais necessitados. Me dá nojo desse tipo de gente”, narra um pai e morador local.
Para tentar solucionar esse impasse, a Prefeitura de Cáceres comunicou a imprensa local que será convocada urgentemente uma reunião com a representação de pais, moradores, Sindicato e outras representações sociais para buscar uma solução coletiva.
Contudo, até o momento os envolvidos não tiveram qualquer informação sobre as próximas reuniões.
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