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Polícia pede prisão de Saul Klein, herdeiro das Casas Bahia, por crimes sexuais

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Da Redação

A Polícia Civil do Estado de São Paulo pediu, na quarta-feira (27), a prisão preventiva de Saul Klein, de 68 anos, empresário e filho do fundador das Casas Bahia, Samuel Klein. Ele é acusado por crimes sexuais contra 14 mulheres. Samuel também é suspeito das mesmas práticas, mas morreu em 2014.

Desde 2010, a família não controla mais a rede varejista. A Via Varejo é a atual proprietária.

Outros nove acusados foram indiciados. Pesam contra Saul Klein as acusações por organização criminosa, trabalho análogo à escravidão, tráfico de pessoas, estupro, incluindo estupro contra vulnerável, e por manter e favorecer a prostituição, inclusive de crianças e adolescentes.

As investigações estão sendo conduzidas pela delegada Priscila Camargo, titular da Delegacia de Defesa da Mulher de Barueri, na Grande São Paulo. O inquérito já dura 15 meses, e Priscila afirma que outros indiciamentos devem ocorrer.

Os relatos contra Saul Klein

“Tinha uma pessoa para ensinar a voz que você ia fazer para o Saul”, disse uma das vítimas. “Outra pessoa ensinava como iríamos sentar. É uma rede montada para satisfazer um homem. E ele banca tudo isso.”

De acordo com as investigações, no primeiro contato das garotas com a equipe de Saul Klein, as vítimas eram enganadas com a promessa de alguns trabalhos de modelo. Com idade entre 17 e 20 anos, elas eram conduzidas até um flat, onde eram surpreendidas com a notícia que seriam “testadas” por Saul.

De acordo com depoimentos, o empresário recebia mulheres de todo o país. Em troca, elas recebiam uma remuneração de R$ 3 mil a R$ 4 mil por semana. Geralmente, a escolha era feita entre vítimas mais pobres.

Manifestação da defesa

André Boiani e Azevedo, advogado de defesa de Klein, disse que o “indiciamento é um ato discricionário da autoridade policial que não vincula os demais atores processuais”.

“Saul e sua defesa técnica respeitam o posicionamento da Polícia Civil, mas entendem que a análise atenta e isenta dos elementos do inquérito levará o Ministério Público e o Judiciário a concluírem por sua inocência”, afirmou.

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