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O senador Wellington Fagundes (PL) reagiu ao anúncio do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, que declarou apoio à pré-candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) ao governo de Mato Grosso. Apesar da manifestação da direção partidária, Wellington destacou sua liderança nas pesquisas em Cuiabá e afirmou que continuará atuando junto às bases.

O senador disse que o PL deve construir seu próprio projeto para 2026 e que os apoios serão definidos apenas no próximo ano. Questionado sobre possível traição, negou qualquer rompimento e reafirmou lealdade ao ex-presidente Jair Bolsonaro. “Seguimos firmes, pois acreditamos que eleições sem Bolsonaro não serão democráticas”, afirmou.

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O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), afirmou que uma eventual desistência do senador Wellington Fagundes (PL) da disputa pelo governo e o apoio do PL ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) mudariam completamente o cenário político de 2026. Segundo ele, a movimentação “balança o tabuleiro” e redefiniria alianças e composições em Mato Grosso. Russi destacou que a saída de Fagundes, um nome forte nas pesquisas, teria grande impacto nas articulações partidárias. Futuro presidente estadual do Podemos, o deputado disse que o partido ainda não discute alianças majoritárias e que, por enquanto, o foco é estruturar uma chapa competitiva, especialmente com mulheres com potencial eleitoral. Ele reforçou que sua prioridade atual é conduzir bem a Assembleia.

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O deputado estadual Paulo Araújo (PP) foi o único parlamentar a se abster da votação que aprovou o reajuste salarial de 6,38% para servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), nesta quarta-feira (22), na Assembleia Legislativa. Ele justificou a decisão como um protesto contra as diferenças salariais entre os poderes, defendendo isonomia para todos os servidores públicos.

Araújo afirmou que o Executivo concentra o maior número de funcionários, muitos sem ganho real há anos, enquanto outros poderes garantem reajustes frequentes. O deputado também criticou falhas na condução da votação e alertou que o aumento pode afetar o orçamento do Judiciário, comprometendo a criação de novas comarcas e o chamamento de juízes. O projeto ainda passará por segunda votação antes de seguir para sanção.

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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Max Russi (PSB), reafirmou que acionará o governo estadual na Justiça caso não haja o pagamento integral das emendas parlamentares até dezembro. Ele cobrou que o Executivo cumpra o compromisso de liberar 100% dos recursos previstos, destacando que ao menos 50% das emendas são obrigatoriamente destinadas à saúde. Russi rebateu críticas sobre supostos gastos excessivos com festas e reforçou que a maior parte dos valores vai para áreas essenciais, como saúde e infraestrutura. O parlamentar lembrou ainda que o secretário da Casa Civil, Fábio Garcia, havia se comprometido a quitar R$ 21,5 milhões até o fim de outubro. Caso o prazo final não seja cumprido, Russi promete acionar judicialmente o governo em janeiro.

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O ex-governador e deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) criticou a decisão do PL em Mato Grosso de apoiar o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) na disputa ao Governo do Estado em 2026, afirmando que a escolha deve provocar uma “grande dissidência” interna no partido. Segundo ele, a decisão representa um “escanteamento” do senador Wellington Fagundes, nome histórico do PL com 35 anos de trajetória na sigla. Júlio também destacou que o União Brasil ainda não definiu oficialmente sua estratégia eleitoral, mas defende uma candidatura própria, com o senador Jayme Campos para o governo e o governador Mauro Mendes ao Senado. Para o parlamentar, o primeiro turno deve servir para o partido afirmar sua força política antes de discutir alianças.

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A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram nesta quarta-feira (22) seis operações simultâneas para desarticular uma organização criminosa que usava criptomoedas para lavar dinheiro e ocultar lucros obtidos com o contrabando de cigarros eletrônicos e eletrônicos ilegais em Mato Grosso. O grupo também fazia repasses em moedas digitais a facções criminosas para garantir a atuação em diversas regiões do estado. Foram cumpridos 33 mandados judiciais — 28 de busca e apreensão e 5 de prisão preventiva — em cidades como Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Tangará da Serra, além de São Paulo. A operação resultou na apreensão de documentos, dispositivos eletrônicos e mercadorias ilegais, evidenciando a complexa estrutura financeira e logística do esquema.

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A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou nesta quarta-feira (22) a terceira fase da Operação Alta Tensão, com foco na desarticulação de uma organização criminosa responsável pelo furto de cabos de cobre em propriedades rurais de 11 cidades do norte do estado. O grupo causou prejuízos milionários ao agronegócio e é acusado de envolvimento em pelo menos 37 furtos entre 2023 e 2025.

Até o momento, seis pessoas foram presas em Sinop, onde também foram apreendidos carros de luxo e R$ 83 mil em dinheiro. A principal empresa receptadora do material furtado teve suas atividades suspensas e bens bloqueados. As investigações revelaram que o cobre era queimado para retirada da borracha e vendido ilegalmente, com participação direta de colaboradores da empresa.

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O vereador Daniel Monteiro (Republicanos) criticou a viagem dos colegas Demilson Nogueira (PP) e Eduardo Magalhães (Republicanos) aos Emirados Árabes e à China, que acompanham o prefeito Abílio Brunini (PL). Ele classificou o custo superior a R$ 20 mil por parlamentar como questionável e disse ser cético quanto aos benefícios da agenda internacional.

Monteiro afirmou que recusaria o convite, por não ver sentido em participar sem projetos concretos, e ironizou a busca por investidores estrangeiros para obras locais como asfalto e viadutos.

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