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Lançamento de livros na ALMT destaca atuação no combate ao abuso sexual de crianças e adolescentes

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Da Redação

Em alusão ao mês que é promovido a ação de mobilização do “Faça Bonito” para o enfrentamento e combate ao abuso e à violência sexual contra crianças e adolescentes, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso, por meio do deputado estadual Thiago Silva (MDB), apoiou a realização do lançamento dos livros “Agora, Entendi” e  “A dor do silêncio e a voz dos abusadores” da autora Jakeline Sol. O evento ocorreu nesta última segunda-feira (30), no auditório da Casa de Leis, que contou com a presença de mais de 50 pessoas.

O parlamentar que é preside da Comissão de Direitos Humanos, Defesa dos Direitos da Mulher, Cidadania e Amparo à Criança, Adolescente e Idoso do Parlamento Estadual, avaliou que essas obras com tema ligado ao abuso sexual infanto-juvenil vai oportunizar a ampliação da conscientização para crianças, adolescentes e familiares, como, também, reforçar a temática junto aos educadores das redes de ensino.

“É um prazer ter recebido e apoiado a Jakeline, no lançamento dessas duas importantes obras que refletem um trabalho didático, lúdico e pedagógico. O nosso objetivo é fortalecer esse projeto e disseminar para as redes públicas de ensino municipais e do Estado. Os índices de crimes contra crianças e adolescentes crescem a cada dia. Tanto que busco iniciativas com foco na família, em especial, contra a pedofilia. Já apresentamos projetos e cobramos do governo estadual trabalhos de conscientização para inibirmos qualquer tipo de abuso contra esse público específico”, salientou Thiago.

Obras

A autora enfrentou dos sete aos nove anos, a violência e abuso sexual com o seu próprio genitor. Tanto que o livro “A dor do silêncio e a voz dos abusadores”, com 204 páginas, retrata um conteúdo baseado na história verídica de abuso sexual, abandono e rejeição vivenciada por ela – cuja a proposta da obra foi o de promover a mudança do cenário atual nos ambientes da família, na educação, do direito e da legislação.

“Todo mundo se cala, tem vergonha, se culpa, e a realidade não é essa. Nós não tivemos culpa. Realmente é uma fragilidade, uma doença que a nossa sociedade tem que curar e alguém tem que falar na primeira pessoa. Embora o tema traga um peso enorme, é muito difícil de ser difundido. Mas, fico feliz que encontrei muitas pessoas que me apoiam e me ajudam a trilhar. Não estou sozinha. Deus também está comigo”, declarou a Jakeline.

Em relação à obra “Agora, Entendi”, Sol explica que é um livro infantil que tem o propósito de despertar a atenção em relação ao abuso e violência contra crianças e adolescentes que ocorrem na vida doméstica. “A criança tem uma percepção muito cedo. Então, essa literatura chega para ela, a partir de três anos. É suave e leve, com tema extremamente pesado e difícil de ser difundido. Mas, vem rica em detalhes para que a criança possa entender que o corpo dela tem um limite e ela pode ser um grito de alerta, podendo recorrer com a ajuda de um adulto ou alguém que possa auxiliá-la”, esclarece.

Estatística – O estado de Mato Grosso registrou cerca de 767 ocorrências de crimes sexuais contra crianças e adolescentes, entre os meses de janeiro a abril deste ano, sendo que em 2021, foram apontados 806 casos registros no mesmo período. “Se formos olhar pela estatística, 40% dos abusos acontecem com os pais biológicos e 20% são de padrastos. As estatísticas nos mostram dados que são agressivos e tristes de se analisar”, considera a autora.

Projetos – No mandato parlamentar de Thiago, a pauta sobre enfrentamento e combate ao abuso e violência sexual contra crianças e adolescentes já proporcionou a elaboração de importantes projetos de lei. Dentre eles, estão a proibição da publicidade, através de qualquer veículo de comunicação, que contenha alusão a preferências sexuais e movimentos sobre diversidade sexual relacionados a crianças, no âmbito de Mato Grosso.

Também, o deputado propôs a divulgação dos contatos dos respectivos Conselhos Tutelares nas instituições escolares de natureza pública e privada, as proibições da ideologia de gêneros nas escolas das redes de ensino pública estadual e de caráter privado e da exibição de filmes em sessões de cinema com apologia à pedofilia a nível do Estado.

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