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PGR diz que críticas de Bolsonaro buscam aperfeiçoar eleições

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Da Redação

A Procuradoria-Geral da República pediu na segunda-feira (6) que o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeite uma notícia-crime na qual o deputado federal Israel Batista (PSB-DF) pede a investigação de Jair Bolsonaro (PL) após falas sobre a lisura do processo eleitoral.

Para a PGR, os comentários por Bolsonaro estão amparadas pelo princípio da liberdade de expressão.

“Os discursos ideológicos do presidente da República estão escudados por um dos direitos de primeira dimensão, qual seja, a liberdade de expressão. A penalização de expressão não é a via adequada para a reação aos conteúdos dos quais se discorda”, disse Lindôra Maria Araujo, vice-procuradora-Geral da República.

Segundo a PGR, a Constituição de 1988 veda censura política, ideológica e artística, além de confiar a uma sociedade democrática e dialógica a produção de debates, críticas, apoiamento e rejeição de propostas em um processo dinâmico de circulação de ideias para tomada de posição pelas pessoas na arena pública.

“Discordando-se ou não das falas do presidente da República, certo é que o assunto tratado é alvo de discussão pública, inclusive no âmbito do Congresso Nacional, que rechaçou a PEC acima citada. Evidentemente, posicionamentos em um ou outro sentido não podem ser tidos como criminosos, sob pena de cercear-se o debate de ideias”, afirmou.

“A mera crítica ao sistema eletrônico e a pretensão de seu aperfeiçoamento não conduzem, como pretende o peticionante, a uma “tentativa sistemática de embaraço das eleições”.

 

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