Da Redação
Pais de crianças matriculadas na Escolinha do Cuiabá Esporte Clube estão revoltados com a atitude da direção do clube em demitir o técnico da base, Giovanni, não comunicar os pais e deixar as crianças sem treino. A escolinha não é de graça. Cada pai ou mãe paga uma mensalidade de cerca de R$ 200 por filho.
Um grupo de crianças que iriam disputar a Copa Tangará, na cidade de Tangará da Serra, de 17 a 23 de julho, não sabiam se iriam participar do campeonato. Muitos pais já haviam pagado e foram deixados sem informações. Apenas dois dias depois foram informados que o clube iria providenciar um novo coordenador da base.
Os pais souberam da demissão do técnico na tarde de segunda-feira (04) e foram ao clube pedir explicações, porém, reclamam que foram maltratados pelos funcionários, que até mesmo chamou a Polícia Militar contra eles.
Mãe de uma das crianças, a esteticista Elqui Daiani Mendes, está revoltada com a situação. O filho não para de chorar ao ver o sonho de disputar um campeonato ser desfeito com a decisão unilateral do clube e sem nenhuma explicação.
“Não fomos informados de nada, nem dos jogos, dos treinos, como ficaria e na manhã de terça-feira entraram em contato fazendo o cancelamento de todas as crianças na escolinha do clube. Foi uma falta de respeito”.
Cerca de 50 crianças foram prejudicadas com a decisão do clube que sequer teve a atenção de informar aos pais se colocariam um substituto ou se a escolinha do Cuiabá vai fechar as portas, como alguns pais chegaram a ficar na dúvida se isso iria acontecer.
“Muitos já saíram, eu inclusive já tirei os meus meninos de lá porque foi um descaso muito grande, uma falta de respeito tanto com os pais tanto com as crianças. A gente só queria uma explicação e eles não nos falaram nada”, comentou Keninha Nunes.
Agora um grupo de cerca de 50 pais estão buscando dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos pelo professor, inclusive buscando outro campo de futebol.
A assessoria de imprensa do Cuiabá disse que o clube não vai comentar o caso.