Da Redação
O Fórum Sindical dos Servidores Públicos do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso cobra da Polícia, Ministério Púbico e Poder Judiciário a punição do vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos), que matou o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, de 41 anos, na última sexta-feira (1º).
Além disso, cobrou também da Câmara Municipal de Cuiabá a imediata instauração do procedimento de CPI, que resulte no afastamento definitivo do cargo de vereador por quebra do decorro parlamentar e prática criminosa de execução por motivo torpe.
“O clima de impunidade não deve prosperar. O vereador e executor em questão é o mesmo investigado pela “Operação Coverage” que versa sobre falsidade ideológica e inserção de dados falsos em sistema de informações que, segundo o Ministério Público do Estado de Mato Grosso, os envolvidos, inclusive o Vereador Tenente Coronel Paccola, realizavam práticas delituosa que visavam à adulteração de registros de armas de fogo em que em um dos casos teve o objetivo de ocultar a autoria de sete crimes de homicídios, sendo quatro tentados e três consumados, ocorridos entre os anos de 2015 e 2016, praticados pelo grupo de extermínio conhecido como “Mercenários”. Há previsão que o julgamento ocorra pela Vara Especializada em Justiça Militar no dia 03 de novembro de 2022”, cita a nota enviada pelo Fórum.
Também é destacado que o mesmo vereador já declarou na tribuna da Câmara de Vereadores de Cuiabá, no dia 7 de abril de 2022, possuir munições para atingir até 500 militantes do PT, caso eles realizem algum ato de protesto na frente da sua residência.
“Repudiamos a execução praticada pelo vereador Tenente Coronel reformado Marcos Paccola e integrante da reserva da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso, que não está em serviço pela corporação, na cidade de Cuiabá, ao estilo de “Tropa de Elite”, vitimou o trabalhador Servidor Público Agente de Segurança Socioeducativo, Alexandre Miyagawa (Japa)”.