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Marco Aurélio Mello critica operação contra empresários bolsonaristas e se diz ‘atônito’ com decisão de Moraes

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Após a Polícia Federal deflagrar nesta terça-feira (23) uma operação contra empresários bolsonaristas, que compartilharam supostos comentários com teor golpista em aplicativos de mensagens, o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, disse que ficou “atônito” com a ação da PF, em entrevista ao portal SBT News.

Marco Aurélio afirmou que não imaginava que mandados de busca e apreensão fossem emitidos após a divulgação das mensagens pelo portal Metrópoles na última sexta-feira (19). Segundo ele, “a tônica em um Estado democrático de Direito é a liberdade de expressão, não pode haver retrocessos como os que ocorreram no Estado de exceção”, se referindo à ditadura militar.

Mello classificou a operação como “extravagante” e alegou que é um “arauto” da liberdade de expressão. “Para mim a liberdade de expressão é algo absoluto, sou favorável à troca de ideias”, defendeu.

O ministro aposentado do STF ainda citou uma entrevista que o procurador-geral da República, Augusto Aras, concedeu na última edição da Revista Veja, em que ele afirma, entre outros pontos, que a liberdade de expressão é o primeiro princípio da Constituição Federal.

Operação

A Polícia Federal cumpriu nesta terça-feira (23) mandados de busca e apreensão em endereços de empresários que compartilharam mensagens com teor supostamente golpista, caso o ex-presidente Lula vença as eleições deste ano.

As ordens de busca e apreensão são do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. As buscas ocorrem em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará. Não há mandados de prisão

São alvos os empresários Luciano Hang, da Havan; Meyer Joseph Nigri, dono da Tecnisa; Afrânio Barreira Filho, do Coco Bambu; Ivan Wrobel, da W3 Engenharia; José Isaac Peres, dono da rede Multiplan; José Koury, dono do Barra World Shopping; Luiz André Tissot, do Grupo Sierra; e Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii.

Todos são apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). Alguns deles já são alvos de processos no STF, sob condução de Moraes.

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