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Deputado aciona PGR para investigar ida de Lula à COP27 em jato de empresário

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Da Redação

O deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS) entrou com uma procuração na Procuradoria-Geral da República (PGR) para que seja feita uma investigação do uso de um jato do empresário José Seripieri para levar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) até a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2022, no Egito.

“Eu encarei como deboche. Um presidente que acabou de sair da cadeia por corrupção e um empresário que também foi preso e só está nas ruas porque fez delação premiada, ou seja, com um acordo com o Estado. Essa relação precisa ser investigada em toda a sua extensão. Encaminhei ontem mesmo à tarde ao procurador-geral um ofício de procuração pedindo para fazer investigação. Primeiro, para saber por que razão um empresário envolvido em corrupção recentemente empresta ou dá carona a uma presidente eleito que até pouco tempo atrás estava preso também por corrupção. O que levou o empresário a emprestar ou dar carona justamente agora neste momento em que o Lula está trabalhando para formar sua equipe. É isso que eu estou buscando. Me parece que esse jato não poderia ter sido fretado já que é um jato particular”, disse o deputado em entrevista à Jovem Pan News, nesta terça-feira (15). Sanderson reforçou que Lula corrompe empresários para conseguir favores pessoais e que acredita em tráfico de influência.

A notícia do uso da aeronave do fundador da Qualicorp e dono da Qsaúde foi recebida de forma negativa. Em resposta, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin afirmou que não houve empréstimo e que Júnior, como é conhecido o empresário estava indo para o evento e Lula se encontrava no mesmo avião. “O proprietário está indo junto para a COP, então ele também vai participar da COP, está indo junto, não tem empréstimo, estão indo juntos no mesmo avião. Estão indo mais pessoas, ex-governador, lideranças políticas, ambientais. Enfim, todos juntos”, afirmou Alckmin.

José Seripieri Junior, conhecido como Junior, é empreendedor e fundou em 1997 a Qualicorp, operadora de planos de saúde. Em 2020, ele foi preso por uma operação da Polícia Federal por suspeitas de pagamentos ilícitos à campanha de José Serra, tendo usado sua empresa para repassar dinheiro ao senador. Ele foi acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e caixa dois. Junior se comprometeu a realizar uma delação premiada, que está em sigilo de justiça, e pagar uma multa equivalente a R$ 200 milhões. Junior e Lula são amigos há mais de dez anos, tendo o empresário emprestado um helicóptero e um jatinho ao ex-presidente, anteriormente. Ele ainda chegou a ser convidado para o casamento do presidente eleito com a socióloga Rosângela Silva. Junior ainda fez doações à campanha de Lula em 2022, com um valor superior a R$ 1 milhão.

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