
Da Redação
A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público no caso que apura a falsificação de certificados de vacinas da Covid-19.
O ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) também foram indiciados no mesmo processo. Segundo o portal R7, ao todo, 16 pessoas aparecem na lista de indiciados. O caso está em sigilo.
O inquérito apura inserções falsas em sistemas do Ministério da Saúde de novembro de 2021 a dezembro de 2022. Entre os crimes apontados pela PF, estão uso de documento falso, inserção de dados falsos em sistema de informações, falsidade ideológica de documento público.
Agora, a PF vai encaminhar todas as conclusões do inquérito para o Ministério Público Federal. Como a investigação está no âmbito do STF, caberá ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, decidir se irá apresentar denúncia à Justiça ou se arquivará a apuração.
O ex-secretário de comunicação e advogado de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, criticou o fato de ter conhecimento do indiciamento do ex-presidente pela imprensa.
“É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial”, escreveu no X, antigo Twitter.
Vazamentos continuam aos montes ou melhor aos litros.
É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial. pic.twitter.com/d4WeulpgYc— Fabio Wajngarten (@fabiowoficial) March 19, 2024