Familiares da primeira-dama são alvos da Polícia Federal; irmão acaba detido
Da Redação
Dos 14 alvos da Operação Miasma, deflagrada pela Polícia Federal nesta terça-feira (28), quatro são da família da primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro Kuhn (PV). Claudeny Martins Rezende Kuhn, Antônio Ernani Kuhn, Camila Nunes Guimarães Kuhn e Ernani Rezende Kuhn foram alvos de mandado de busca e apreensão para apuração de fraudes na Saúde de Cuiabá.
Durante o cumprimento de uma das ordens, a Polícia Federal flagrou na casa do irmão da primeira-dama, Antônio Ernani Kuhn, uma arma de fogo calibre 22, sem registro. Por esse motivo ele foi detido pelos agentes federais. Para ser liberado, foi arbitrada uma fiança de R$ 30 mil.
A PF investiga irregularidades na compra de um software de quase R$ 15 milhões que nunca foi usado pela gestão. O equipamento foi adquirido em meio a crise financeira na Saúde municipal.
Além do programa de computador, é apurada a fraude na formalização e execução de contratos de locação de vans e ambulâncias pela Secretaria Municipal de Saúde, que constataram que um dos veículos empregados na execução dos serviços não pertenciam à empresa contratada e que estaria registrado no nome do pai de um dos servidores públicos responsáveis pela fiscalização contratual. Os crimes teriam sido cometidos nos anos de 2021 a 2023.
Também constam na lista de alvos da Polícia Federal: Alan Borges e Silva, Dalila Roque Ribeiro Romanini, João Paulo Nunes Ferreira da Silva, José Adriano Mendes, José Augusto Catafesta, Maria Zélia Gonçalves, Matheus Felipe Vieira Teixeira Macedo, Reinaldo Alceu Santi, Ricardo Henrique Santi e William Eduardo da Silva Alves.
Foram cumpridos ainda mandados de busca e apreensão nas empresas: Azul Transportes Rodoviários, Erk Serviços e Locações, Gran Express Transporte e Turismo, Locadora de Veículos Zapp, SMT Transportes e Veículos Especiais e na sede da Secretaria Municipal de Saúde.
