A bancada do PDT na Câmara dos Deputados anunciou, nesta terça-feira (6), que deixará oficialmente a base aliada do governo Lula (PT). O rompimento acontece quatro dias após o presidente licenciado da sigla, Carlos Lupi, pedir demissão do cargo que ocupava como ministro da Previdência. A saída de Lupi ocorreu em meio ao desgaste com a investigação sobre a fraude bilionária no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
“Essa é uma decisão da bancada do PDT na Câmara, não é do Congresso, fique bem claro isso. E que foi tomada na presença do presidente do partido (Lupi). Ela não passou ainda pela Executiva Nacional, mas o presidente do partido estava junto. E todos nós fazemos parte da Executiva Nacional”, explicou em entrevista coletiva o deputado federal Mario Heringer (MG), líder da bancada na Casa.
Apesar do rompimento com a base governista, o deputado reforçou que o PDT não se colocará na oposição ao governo Lula. “Não entramos em caminho de vingança, gente, fiquem calmos. Não há qualquer posição de vingança. Nossa posição é de independência… Estamos independentes, vamos fazer o que tivermos vontade de fazer em benefício do nosso país, dos nossos estados e principalmente das pessoas as quais enfrentamos no dia a dia para pedirmos o voto para a gente”, afirmou.