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Faccionados são presos por morte de jovem acusado de estuprar criança

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Da Redação

 

A Polícia Civil deflagrou, nesta sexta-feira (16), a Operação Parallel Cour para cumprimento de 27 mandados judiciais contra integrantes de uma facção criminosa instalada em Chapada dos Guimarães (60 km de Cuiabá).

Os alvos são investigados pelo homicídio de um jovem, de 18 anos, executado depois de ser submetido ao “tribunal do crime” e sentenciado à morte. A vítima foi torturada e assassinada de forma brutal.

Foram cumpridas 27 ordens judiciais, sendo oito mandados de prisão temporária, cinco mandados de busca e apreensão domiciliar, 10 quebras de sigilo de dados telefônicos e quatro outras medidas cautelares, expedidas pelo juízo da Comarca de Chapada dos Guimarães.

Os envolvidos respondem ao inquérito instaurado para apurar os crimes de sequestro, tortura, homicídio qualificado e organização criminosa.

As investigações da Delegacia de Chapada dos Guimarães apontam que a vítima foi julgada de forma clandestina por membros da facção em um tribunal paralelo (prática utilizada por criminosos para impor domínio de território e disseminar o medo em comunidades).

Os indícios colhidos constataram que o homicídio ocorreu em razão do jovem ser acusado de abusar sexualmente de uma criança de apenas 10 anos.

De acordo com o delegado que preside as investigações, Eugenio Rudy Junior, as medidas cautelares visam aprofundar as diligências e reunir mais elementos probatórios acerca da participação dos integrantes da facção no planejamento e na execução do crime.

“As investigações seguem em curso para a identificação de outros possíveis envolvidos e o completo desmantelamento das atividades criminosas da facção”, destacou o delegado.

O crime

Na noite do dia 2 de abril, Geliton Teles Moreira, 18 anos, foi sequestrado logo após sair de sua residência, localizada no bairro Bela Vista, em Chapada dos Guimarães.

A avó do jovem foi quem procurou à Polícia Civil, no dia 3 de abril, e registrou a ocorrência de desaparecimento de pessoa. A comunicante relatou que o neto saiu de casa para dar uma volta e não retornou.

Desde então, os policiais civis de Chapada dos Guimarães passaram a diligenciar para esclarecer a ocorrência de desaparecimento e, depois de seis dias, localizaram o corpo da vítima.

O nome da Operação “Parallel Court” faz referência ao cenário existente de um tribunal paralelo clandestino.

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