
Patrícia Neves – da Redação
Em meio às articulações para as eleições de 2026, a deputada federal Gisela Simona (União) avalia que o momento ainda é de diálogo e que as decisões mais concretas sobre a formação de chapas só ocorrerão após a definição do cenário político nacional.
“Eu acredito que nós estamos no tempo certo, porque muita coisa ainda vai mudar à medida que tivermos definições no âmbito federal. Ainda não temos os candidatos à Presidência da República nem os nomes definidos para o governo do estado, e sabemos que tudo isso influencia diretamente na composição das chapas estaduais e federais”, avaliou na manhã desta segunda-feira (9), durante seminário que debate a PEC 66/20223, realizado na Associação Matogrossense dos Municípios (AMM).
Segundo ela, o impasse só será resolvido com clareza quando houver manifestações concretas de seus principais nomes. “Primeiro, as lideranças precisam, na verdade, manifestar o que querem vir, né?”, disse. “O próprio senador Jayme Campos, por exemplo, ainda não disse expressamente se será candidato ao governo ou ao Senado.”
Ela destacou que o nome de Otaviano Pivetta, atual vice-governador, tem sido ventilado como possível pré-candidato ao governo estadual por indicação direta do governador Mauro Mendes. “É uma decisão de Mauro, em razão da lealdade dos dois mandatos juntos. E é justo. Mas o União Brasil ainda não se reuniu oficialmente para deliberar sobre isso”.
“Combinamos uma nova reunião para discutir a questão majoritária. Estamos conversando no sentido de que as chapas sejam formadas em parceria. Precisamos confirmar alguns nomes. Só então poderemos fazer convites para outros membros virem para o partido”, finalizou.