De malas prontas
“Não dá para ficar no PSD”, afirma Buzetti indicando que deve retornar ao Progressistas

Kamila Araújo
Ao que parece os dias da senadora Margareth Buzetti no Partido Social Democrático (PSD) estão contatos. A congressista, que ocupa a cadeira do atual ministro da Agricultura Carlos Fávaro (PSD) no Senado Federal, admite que não pretende continuar na agremiação, tendo em vista a relação conflituosa que possui com o titular de sua vaga.
A ainda social democrata afirma que tem uma ótima relação com os dirigentes nacional da legenda, mas frisa que a animosidade com os membros da agremiação em Mato Grosso torna sua permanência no PSD insustentável.
“Não sei até quando fico para ser sincera. Estou trabalhando, não dá para ficar no PSD. Tenho boa relação, muito boa mesmo com a nacional, mas preciso de uma boa relação dentro do partido local, no meu Estado”, enfatizou Buzetti em entrevista à rádio Vila Real, na manhã desta segunda-feira (9).
A senadora afirma que tem sido cortejada por algumas siglas, mas não esconde o seu desejo de voltar a fazer parte dos quadros do Progressistas. “Pretendo voltar ao meu partido de origem, que é o PP. Mas, vamos ver, tenho vários convites, eles querem que eu volte. Eu gostaria de voltar ao meu partido de origem, só sai por uma condição do senador e hoje ministro, Carlos Fávaro”, colocou.
Buzetti não esconde o seu posicionamento político mais ligado a centro direta, o que vai se encontro com a atual posição do PSD, que integra a base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), inclusive com o Ministério da Agricultura.