
O ex-vereador e médico Thiago Bitencourt Ianhes Barbosa foi indiciado pela Polícia Civil por crimes de estupro de vulnerável (art. 217-A do Código Penal); produção e armazenamento de material pornográfico com menores (art. 241 do ECA); divulgação de cenas de exploração sexual via WhatsApp (art. 241-A do ECA); e posse de pornografia infantil (art. 241-B do ECA).
O caso veio à tona após a prisão em flagrante do suspeito durante operação policial no mês passado, na cidade de Canarana (distante a 835 km de Cuiabá). Ele já responde a outros procedimentos por delitos semelhantes. As investigações, conduzidas pela Delegacia de Canarana, prosseguem com o objetivo de identificar possíveis novas vítimas, além das que já foram formalmente reconhecidas.
Thiago é acusado de manter relacionamentos com adolescentes e utilizava as vítimas para a produção de material pornográfico infantil. Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão em sua casa e consultório, foram apreendidos diversos itens eletrônicos com imagens envolvendo crianças e adolescentes.
O delegado responsável pela investigação, Flávio Leonardo Santana Silva, detalha que o inquérito reúne evidências digitais e demais elementos de prova que fundamentaram o indiciamento, tendo sido regularmente encaminhado ao Ministério Público para análise e eventual oferecimento de denúncia.
Como os crimes envolvem vítimas menores de idade, os detalhes do caso permanecem sob sigilo judicial. A polícia não descarta a possibilidade de novas vítimas, que serão apuradas em procedimentos separados.
A Polícia Civil reforça que vítimas de crimes sexuais ou testemunhas que tenham informações sobre casos semelhantes podem procurar a Delegacia de Canarana ou qualquer unidade policial. Os contatos serão tratados com absoluto sigilo, garantindo a proteção de identidades e dados pessoais. Denúncias também podem ser feitas anonimamente por canais como o Disque 100 ou o 181 (Disque Denúncia de MT).
“A Polícia Civil prioriza o combate à violência sexual contra crianças e adolescentes, garantindo que todos os envolvidos sejam responsabilizados nos termos da lei”, frisou o delegado Flávio Leonardo Santa Silva.