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PROJETO APRESENTADO À AL

Pivetta admite falhas nos consignados e diz apoiar CPI se caso não for esclarecido em dez dias

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Patrícia Neves

Na manhã desta terça-feira (10), durante visita à Assembleia Legislativa de Mato Grosso, o governador em exercício, Otaviano Pivetta, afirmou, quanto à questão envolvendo os empréstimos consignados de servidores públicos estaduais, que, se em dez dias a situação não estiver completamente esclarecida, será favorável à instalação da CPI dos Consignados. Dois requerimentos para a abertura da comissão já tramitam na Casa, que necessita de oito assinaturas para sua criação.

“Se não ficar completamente esclarecida a situação nesses dias, com tudo que estamos apresentando aos deputados e à sociedade, sou favorável à CPI. Se tiver alguma coisa, algum ponto que ainda demande investigação, temos que abrir. Não temos nada a esconder”, afirmou Pivetta.

O governador em exercício chegou à Assembleia munido de um projeto de lei que, segundo ele, vai disciplinar os futuros empréstimos consignados aos servidores públicos.

“São normas que garantem mais segurança e estabilidade para o servidor. Por exemplo, haverá teto de 35% para os descontos em folha, e somente bancos com agências em Mato Grosso poderão operar esse tipo de crédito”, explicou Pivetta, lembrando ainda que a taxa administrativa de 7,8%, que era cobrada a cada contratação de consignados pelo Estado, será extinta, assim como o cartão de crédito com desconto em folha salarial. Ao ser questionado sobre as cifras arrecadadas, declarou que os dados também serão divulgados.

Em entrevista coletiva, Pivetta reconheceu falhas na gestão do sistema de consignados e garantiu que todos os servidores que sofreram prejuízos serão reparados. “Tivemos erros, sim. Houve descuidos, falta de cuidado adequado, mas não houve má-fé”, declarou.

Pivetta também comentou que, enquanto ocupa interinamente o cargo de governador [Mauro Mendes cumpre agenda oficial no Japão e Coreia do Sul, até 19 de junho], mantém uma postura de cautela: “Não tomo decisões exóticas, vocês sabem disso. Em sete anos como vice de Mauro Mendes, sempre atuei com prudência e respeito ao governo.”

Sobre a permanência ou não do secretário de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra, na equipe de governo após a crise dos consignados, Pivetta declarou não ver indícios de má conduta. “Na minha visão, o Basílio não tem nenhuma improbidade. Pode ter faltado cuidado, atenção, mas estamos reparando isso. O importante é que o governo reconhece o problema, age para corrigir e não tem compromisso com o erro.”

 

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