Vereadora defende a importância da ação para a organização do comércio informal

A presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereadora Paula Calil (PL), afirmou que a realocação dos vendedores ambulantes que atuavam na Rua 13 de Junho representa o primeiro passo da categoria rumo à formalização. Na semana passada, a realocação ocorreu após intenso debate entre os vendedores, Executivo e Legislativo e contou com dezenas de reuniões e protestos em frente ao Palácio Alencastro e a promessa por parte do prefeito Abilio Brunini de que a mesma medida será ampliada para regiões como a avenida Carmindo de Campos e bairros como CPA e Pedra 90.

A ação foi realizada pela Prefeitura de Cuiabá em parceria com a Secretaria Municipal de Ordem Pública (SORP) e a Câmara de Vereadores, com o objetivo de desobstruir calçadas centrais e reorganizar o comércio na região.

Desde o último sábado (7), os trabalhadores passaram a exercer suas atividades provisoriamente na Travessa Desembargador Lobo, nas proximidades da Praça Ipiranga, como parte de um acordo entre o Poder Público e a categoria. Caso a experiência seja bem-sucedida, a via será transformada em um espaço definitivo para o comércio informal, conforme anunciado pelo Executivo Municipal.

Paula elogiou a medida e destacou que a iniciativa cria oportunidades para que os ambulantes tenham acesso aos benefícios da formalização, ampliando as possibilidades de crescimento de seus negócios.

“Achei de grande valia a atitude do prefeito Abilio, da secretária Juliana Palhares e o apoio não só meu, mas de todos os vereadores nessa causa importante. Sabemos que a informalidade traz uma recompensa momentânea, mas é preciso pensar no futuro dessas famílias, por meio da contribuição de seus impostos, que retornam em forma de melhorias. Como empresária, falo com propriedade: a reorganização é o primeiro passo. Sabemos que a união faz a força e traz representatividade”, declarou a parlamentar.

Por fim, a vereadora reforçou a necessidade de políticas públicas coerentes, que priorizem o interesse coletivo.

“Não se trata apenas de retirar de um local e colocar em outro. É preciso ter coerência, e é isso que o Executivo, em conjunto com a Câmara, está fazendo: oportunizando alternativas viáveis para todos”, concluiu.