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IDENTIFICAÇÃO DE CULPADOS

Russi questiona consignados já concedidos e cobra apuração

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Patrícia Neves

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), afirmou nesta segunda-feira (16) que a principal dúvida em relação aos contratos de empréstimos consignados está ligada aos acordos firmados antes das recentes alterações propostas para frear o superendividamento dos servidores, combater juros abusivos e o desconto contínuo dos cartões consignados. Russi declarou ainda que se a opção dos parlamentares for pela instalação de uma CPI dos Consignados, terá o amplo respeito da Casa de Leis.

“A dúvida é o que tem pra trás e é preciso que o Tribunal de Contas do Estado (TCE), Polícia Civil, Ministério Público verifique. O que esperamos é que se faça a apuração, que sejam identificadas eventuais irregularidades, os responsáveis e a gravidade do possível ilícito. Caso a maioria dos deputados ou um grupo da Assembleia decida por outro encaminhamento, terá todo o apoio da Casa”, declarou Russi.

Na Assembleia, tramitam dois requerimentos para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), um de autoria do deputado Henrique Lopes (PT) e outro do deputado Gilberto Cattani (PL). A CPI é apontada como o único instrumento legal capaz de garantir o acesso a informações detalhadas e elucidar possíveis atos ilícitos relacionados ao tema.

O presidente da ALMT ressaltou a necessidade de esclarecer não só as responsabilidades, mas também a extensão dos fatos. “Não se trata apenas de apontar culpados. A sociedade quer saber o que aconteceu de fato”.

Max Russi também reforçou a confiança na capacidade técnica do Tribunal de Contas do Estado, que dispõe de uma estrutura robusta, com auditores e servidores especializados para conduzir investigações desse tipo. Contudo, destacou que a Assembleia está pronta para colaborar ou até mesmo assumir as investigações caso o TCE tenha dificuldades para avançar.

“A Assembleia não possui o mesmo número de técnicos que o TCE. Se for necessário abrir uma CPI, por exemplo, teremos que requisitar auditores e delegados. Mas, se for a vontade da maioria dos deputados, a presidência dará total apoio para que isso aconteça”, finalizou.

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