
Patrícia Neves
A última semana de junho será marcada por mudanças na composição da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Três suplentes assumirão cadeiras no parlamento estadual, em substituição temporária a deputados titulares que entrarão em licença dentro de acordos partidários.
O deputado Júlio Campos (União Brasil) anunciou nesta quarta-feira (18) que se afastará, cumprindo o rodízio interno da sigla. Quem assume a vaga é o terceiro suplente, Baiano Filho, ex-deputado estadual com base na região Norte do estado. Já o deputado Eduardo Botelho (União Brasil) também antecipou que entrará em licença na próxima sessão, abrindo espaço para o suplente Xuxu Dal Molin.
As movimentações fazem parte de uma estratégia do União Brasil para valorizar suas lideranças e honrar compromissos assumidos nas eleições. “Vamos dar uma oportunidade ao terceiro suplente”, declarou Júlio na semana passada, ao informar que daria seguimento ao acordo para a licença de 30 dias.
Pelo Partido dos Trabalhadores (PT), a ex-vereadora de Cuiabá, Edna Sampaio, assume a vaga que estava ocupada pelo professor Henrique Lopes, que se despediu da Casa com um discurso de agradecimento e balanço do mandato. “Combatemos o bom combate. Saio com a sensação de dever cumprido. Saio esperançoso de que possamos avançar em muitas questões que venham ao encontro dos anseios dos servidores. Acima de tudo, ao respeito aos servidores públicos”, declarou Lopes em plenário.
O parlamentar também expressou frustração por não ter conseguido o número mínimo de oito assinaturas para a instalação da CPI dos Consignados, apesar dos intensos debates em torno do tema.
O presidente da ALMT, deputado Max Russi (PSB), elogiou a atuação de Henrique Lopes, afirmando que o parlamentar “foi firme na defesa do servidor, fez um debate importante e realmente fez jus a essa passagem pelo parlamento”.