The news is by your side.

DESPROPORCIONAL

Max critica aumento no fundo eleitoral e aconselha congressistas a debaterem endividamento do Brasil

0
RTV Outdoor 1260px X 120px
  • Kamila Araújo

O deputado estadual Max Russi (PSB) se posicionou contra ao aumento dos recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (Fundo Eleitoral), aprovado pelo Congresso nesta terça-feira (17). O parlamentar classificou o incremento como “absurdo” e “desproporcional”, e expressou preocupação com o nível de endividamento do país durante a atual gestão, comandada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo Russi, “com certeza, não [concordo], absurdo, não concordo, desproporcional e nos preocupa o rumo do nosso país em termo de endividamento, de futuro”.

Ele apontou que o projeto representa a priorização de interesses pessoais dos congressistas: “todos os setores estão preocupados com o seu umbigo, com o seu mercado, ninguém quer perder nada. Isso é muito ruim e é um debate que tem que acontecer no Congresso pelos nossos congressistas, e esperamos que eles tenham responsabilidade”.

Russi avaliou que “o aumento do fundão é algo que não deveria acontecer”. Ele defendeu que os parlamentares priorizem debates sobre o tema, com responsabilidade diante do impacto no endividamento público.

A votação

O Congresso derrubou, em sessão conjunta realizada nesta terça-feira (17), um veto do governo Lula que, na prática, deve aumentar o Fundo Partidário em R$ 164,8 milhões, segundo cálculos das consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado.

O dispositivo vetado pelo governo previa dar ganho real para o fundo, que custeia as atividades do partido, a partir do reajuste pela inflação do valor previsto para a rubrica em 2016. A proposta do Executivo era a correção a partir de 2023, ano em que entrou em vigor o novo arcabouço fiscal.

Em mensagem ao Congresso, o governo justificou o veto dizendo que a “proposição legislativa contraria o interesse público pois majora o montante do Fundo Partidário e comprime o valor das demais despesas da Justiça Eleitoral”.

Além disso, o Executivo argumentou que a correção proposta não é adequada a um regime “fiscal sustentável”.

Segundo nota das consultorias do Congresso, “a ampliação desproporcional da despesa com o Fundo Partidário contraria a vedação imposta pela legislação e “exigirá a compressão de outros gastos que rivalizam com o limite individualizado da Justiça Eleitoral”.

Apesar disso, o veto foi derrubado em votação conjunta com outros dispositivos em sessão nesta tarde.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você está ok com isso, mas você pode cancelar se desejar. Aceitarconsulte Mais informação