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LEIS FROUXAS

Após feminicídio brutal em Lucas do Rio Verde, Mauro Mendes volta a cobrar penas mais duras e critica “cultura da impunidade” no Brasil

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O governador Mauro Mendes (União Brasil), voltou a defender penas mais severas e maior rigor na Justiça brasileira, ao comentar sobre o feminicídio brutal registrado nesta segunda-feira (24) em Lucas do Rio Verde, onde um homem matou a esposa e esfaqueou a própria filha de apenas sete anos.

Para Mendes, crimes como esse só serão reduzidos no Brasil com mudanças efetivas na legislação penal e no cumprimento rápido das penas. Segundo ele, a atual “cultura da impunidade” alimenta a violência no país.

“Feminicídio é um crime bárbaro, revoltante. Só tem um caminho para combater isso: penas mais duras e o cumprimento rápido dessas penas, que dependem do Judiciário. Cabe ao Executivo, e nós estamos fazendo, prender os criminosos. Todos os feminicídios em Mato Grosso foram investigados e identificados. Agora, é preciso que a Justiça aja rápido e aplique a lei”, disse o governador.

Mauro Mendes lembrou o projeto aprovado no Senado Federal, que aumenta a pena para crimes de feminicídio para até 40 anos de prisão, mas cobrou que as condenações sejam aplicadas de forma mais ágil, sem brechas para a impunidade.

“O que falta no Brasil é coragem para enfrentar esse problema. A impunidade virou rotina. As pessoas perderam o medo da Justiça. A maioria acredita que não vai acontecer nada se cometer um crime. E como o Estado vai proteger cada lar? É impossível colocar um policial dentro de cada casa”, criticou.

Em tom duro, o governador também comparou o cenário de violência no Brasil a conflitos internacionais, afirmando que o número de homicídios no país supera até o de guerras recentes.

“Lá no Japão, na Coreia, em vários países, a violência é mínima porque existem penas duríssimas, inclusive pena de morte. Aqui, reina a hipocrisia. Todo mundo vê o que está acontecendo, mas o Estado brasileiro não toma decisões firmes. Na guerra entre Irã e Israel, morreram 300 pessoas em dez dias. Aqui no Brasil, 300 pessoas são assassinadas em um único final de semana e ninguém faz nada. É uma guerra pior do que a que está acontecendo lá fora”, completou Mendes.

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