
A Unimed Cuiabá divulgou nota à imprensa afirmando que desde o ano passado sofre uma campanha orquestrada de desinformação e ataques pessoais contra seus gestores e empresas parceiras. Segundo a cooperativa, os ataques começaram após a divulgação de um prejuízo contábil de R$ 400 milhões deixado pela gestão anterior, em 2022.
A nota foi publicada na manhã desta terça-feira (24) após a deflagração da operação Short Code, pela Polícia Civil, para combater crimes cibernéticos e campanhas difamatórias contra a atual diretoria da cooperativa de plano de saúde.
Segundo a Polícia Civil, inicialmente, as difamações ocorreram por meio de mensagens anônimas via WhatsApp e, posteriormente, passaram a ser divulgadas publicamente.
O publicitário Maurício Coelho, responsável pelo site Instituto Brasil Cooperado, é apontado por disseminar conteúdos caluniosos contra a atual diretoria, foi um dos alvos da operação. Em suas redes sociais, ele confirmou que a Polícia Civil apreendeu seu celular e computador, afirmando que “o que eles querem é me silenciar. Tenho cópias de tudo na nuvem, muito distantes daqui, e não conseguirão me calar. A luta vai continuar e os esquemas serão revelados”.
Entenda:
Conforme denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, ex-integrantes da diretoria da cooperativa empregaram de fraude contábil para encobrir um rombo de R$400 milhões na gestão do ex-presidente médico Rubens Carlos de Oliveira. A documentação foi apresentada à Agência Nacional de Saúde. Em decorrência da fraude, foi então deflagrada pela Polícia Federal a Operação Bilanz com o objetivo de esclarecer irregularidades envolvendo uma a cooperativa em Cuiabá por suspeita de falsidade ideológica, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, durante a gestão de 2019-2023, em Mato Grosso e Minas Gerais.
Veja a nota da Unimed na íntegra:
A Unimed Cuiabá informa que desde o ano passado vem sendo alvo de uma campanha orquestrada e difamatória de desinformação e ataques pessoais contra gestores e empresas prestadoras de serviços.
Os ataques começaram após a descoberta e divulgação de um prejuízo contábil de R$ 400 milhões no balanço contábil do ano de 2022, deixado pela gestão passada. Os ataques difamatórios ocorreram inicialmente por envio de mensagens apócrifas via WhatsApp e, posteriormente, passou a ser conduzido publicamente pelo ex-marqueteiro da gestão de Rubens de Oliveira, o publicitário Maurício Coelho, que criou um site chamado Instituto Brasil Cooperado, utilizando-se do mesmo modus operandi de disseminação de conteúdos caluniosos.
A cooperativa reforça que desde o início colabora ativamente com as autoridades e acompanha de perto as investigações, que resultaram, nesta terça-feira (24/06), na deflagração da Operação Short Code pela Polícia Civil de Mato Grosso.
A Unimed Cuiabá tranquiliza seus beneficiários, médicos cooperados e parceiros ao afirmar que os atendimentos, serviços e operações não serão comprometidos com a ação e segue com o compromisso permanente de oferecer cuidado, responsabilidade e verdade.