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COLAPSO

Mauro Mendes critica aumento do fundão e alerta: “Em 2027, o governo federal quebra”

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Patrícia Neves

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, fez duras críticas à decisão do Congresso Nacional de derrubar o veto do presidente Lula que impedia o aumento do Fundo Partidário nesta segunda-feira (23).  Para Mendes, o crescimento das despesas eleitorais em meio a uma crise fiscal é uma contradição grave e pode acelerar a deterioração das contas públicas.

Mendes reagiu à decisão do Congresso, que derrubou o veto ao trecho da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e abriu caminho para um acréscimo de R$ 164,8 milhões no Fundo Partidário, com base em cálculo inflacionário retroativo a 2016. O Executivo havia proposto que a correção fosse aplicada apenas a partir de 2023, em linha com o novo arcabouço fiscal.

“A partir de 2027, o governo federal quebra. E quem vai pagar essa conta somos todos nós, brasileiros. Vamos sofrer as consequências desse colapso fiscal”, declarou o governador.

Para Mendes, a postura do Congresso é incoerente. “O Congresso exige corte de gastos do governo federal, com razão, mas, ao mesmo tempo, aprova aumento de despesas eleitorais. Isso é uma contradição absurda. Me desculpem todos os parlamentares que votaram a favor disso, mas estão sendo incoerentes e irresponsáveis.”

Mauro Mendes disse ainda que não foi consultado sobre a votação porque estava fora do país, mas que, se tivesse sido, se posicionaria contra. “Gasto eleitoral não é essencial. Estamos colocando muito dinheiro na mão de partidos para campanhas, enquanto falta verba para áreas realmente importantes no Brasil.”

Ele também afirmou que, embora cada parlamentar tenha autonomia para votar conforme sua consciência e representar seus eleitores, será necessário prestar contas dessa decisão. “Essa medida só cria privilégios para quem já está no poder, com o objetivo de mantê-los lá. Isso não é saudável nem positivo para o processo democrático e, com o tempo, trará consequências graves para o país”, disse.

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