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"BIG PLAYER"

Preso estelionatário que aplicou golpe de R$ 23 milhões e deu novo ‘tombo’ de R$ 337 mil em lojas

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Estelionato de Cuiabá, prendeu na tarde dessa quarta-feira (25), um homem, de 29 anos, conhecido como um dos maiores estelionatários de Mato Grosso. H.R.M. foi preso após realizar um golpe de R$ 337,5 mil contra duas lojas de móveis de alto padrão.
De acordo com a PJC, o crime ocorreu em fevereiro de 2024 e, após intensas investigações da Delegacia de Estelionato, o suspeito foi preso, por meio de um mandado de prisão expedido pela 5ª Vara Criminal de Cuiabá.
Ele já foi alvo de duas operações da Polícia Civil, uma delas a Operação Falsa Portabilidade, que investigou uma quadrilha especializada em falsificação de documentos para abertura de contas digitais utilizadas na prática de golpes. Neste caso, ele desviou R$ 23,8 milhões.

“É um big player, um alvo que, se não for o maior golpista de Mato Grosso, está entre os cinco maiores. É uma prisão muito importante, uma grande vitória para a Polícia Civil”, disse o delegado responsável pela investigação, Bruno Palmiro.

Golpe

Em abril de 2024, a proprietária das lojas, localizadas no Bairro Quilombo, na Capital, procurou a Delegacia de Estelionatos de Cuiabá e relatou que, em fevereiro do mesmo ano, foi procurada por uma cliente, pelo Whatsapp, que demonstrou interesse em comprar produtos promocionais disponíveis em uma campanha da loja.

Foi enviado orçamento e as negociações ocorreram de 02 até 24 de fevereiro de 2024, culminando com a efetivação do pagamento pela cliente, por meio de links digitais emitidos por duas financeiras, cujas operações autorizadas totalizaram R$ 337.561,68, divididas em 10 transações.

Após a autorização dos pagamentos e o respectivo faturamento, a loja organizou a logística de retirada das mercadorias e uma transportadora fez as entregas em quatro remessas.

No final de fevereiro, ao consultar os recebimentos das compras junto aos bancos, a loja de móveis foi surpreendida com a contestação dos valores. As instituições financeiras alegaram possível fraude no uso dos cartões para pagamento das compras.

A investigação da Delegacia de Estelionatos apontou que o planejador do golpe, H.R.M., que estava preso à época do crime, “organizou” a compra dos móveis de dentro da unidade prisional onde estava detido, em Várzea Grande. A fraude foi aplicada usando cartões de crédito, supostamente de terceiros, a fim de dissimular os reais suspeitos da prática criminosa.

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