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Observatório: Indústria responde por mais de 70% do saldo de empregos formais em MT em maio
Da Redação

O setor industrial foi o grande protagonista da geração de empregos em Mato Grosso no mês de maio de 2025. De acordo com os dados do Novo Caged, compilados pelo Observatório de Mato Grosso da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), a indústria foi responsável por 2.189 dos 3.013 novos postos formais de trabalho criados no estado — o que representa mais de 70% do saldo total de empregos no período.
Esse desempenho destaca o papel estratégico da indústria para a economia mato-grossense, superando os setores de serviços (801), comércio (596) e agropecuária, que registrou saldo negativo de -573 postos.
A construção civil liderou as contratações dentro da indústria, com 1.484 novos postos, puxada pelas atividades de “obras de infraestrutura” (824 vagas) e “construção de edifícios” (336). Já a indústria de transformação foi responsável por 579 novos empregos, com destaque para a “fabricação de produtos alimentícios” (342) e a “fabricação de derivados de petróleo e biocombustíveis” (331).
“Os números de maio reforçam aquilo que sempre defendemos: a indústria é a nova força que sustenta e movimenta a economia de Mato Grosso. O resultado mostra o nosso potencial não apenas de produção, mas de geração de oportunidades, renda e desenvolvimento social”, pontuou o presidente do Sistema Fiemt, Silvio Rangel.
Desempenho municipal
Dos 141 municípios mato-grossenses, 89 registraram saldo positivo de empregos formais em maio. Cuiabá liderou o ranking com 579 vagas, impulsionado principalmente pelo setor de serviços (419). Sorriso (506) também teve forte desempenho, com contribuição do setor agropecuário (128), seguido por Várzea Grande (428), Jaciara (176) e Sinop (170).
Na contramão, Nova Olímpia (-242), Campo Verde (-167), Barra do Bugres (-161), Rondonópolis (-141) e Pedra Preta (-139) apresentaram os piores saldos de emprego do mês.