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PREJUÍZO BILIONÁRIO

“Prejuízo pode ultrapassar R$ 1 bilhão”, alerta Dilemário Alencar sobre contrato do estacionamento rotativo em plenário

Da Redação

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O vereador Dilemário Alencar (União Brasil) utilizou a tribuna da Câmara Municipal de Cuiabá, nesta quinta-feira (3), para fazer duras críticas ao contrato de concessão firmado entre a antiga gestão municipal, liderada pelo ex-prefeito Emanuel Pinheiro, e a empresa CS Mobi, responsável pelo estacionamento rotativo da capital. Segundo o parlamentar, o acordo pode gerar um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos e se assemelha ao caso do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), considerado um dos maiores escândalos financeiros da história de Mato Grosso.
“Esse contrato pode ser comparado ao VLT, pois prevê correções que elevam o valor original de R$ 650 milhões para mais de R$ 1 bilhão ao longo dos 30 anos de concessão. É um absurdo que precisa ser investigado”, afirmou o vereador.
O contrato, assinado em dezembro de 2022, autoriza a empresa CS Mobi a gerenciar até 4 mil vagas de estacionamento em vias públicas de Cuiabá, construir o novo Mercado Municipal Miguel Sutil e executar obras de revitalização na região central da cidade. Para isso, além de cobrar pelo uso das vagas, a empresa ainda recebe repasses mensais da Prefeitura.
“O mais grave é que a concessionária, mesmo sendo privada, cobra da população para usar as vagas e ainda recebe repasses da Prefeitura. No quinto ano, esse aporte mensal chegará a R$ 1,9 milhão. Isso torna o contrato extremamente vantajoso para a empresa e altamente lesivo aos cofres públicos”, denunciou Dilemário.
O parlamentar também criticou a falta de transparência do ex-prefeito Emanuel Pinheiro na condução do processo. “Esse contrato foi feito sem dar publicidade à imprensa, aos vereadores ou à população. Só soubemos dos detalhes quando o atual prefeito, Abílio Brunini, assumiu e revelou o conteúdo do contrato”, ressaltou.
Relator da CPI do Estacionamento Rotativo, Dilemário Alencar convocou o ex-prefeito Emanuel Pinheiro para prestar esclarecimentos. O depoimento está marcado para o dia 7 de julho, às 14h, no plenário da Câmara Municipal.
“O povo de Cuiabá precisa saber quem se beneficiou desse contrato. Não podemos aceitar mais um caso de prejuízo bilionário como foi o do VLT”, concluiu o vereador.
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