PREOCUPAÇÃO
Russi pressiona governo por liberação da rota alternativa à Chapada e reforça urgência do túnel
PATRÍCIA NEVES

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), cobrou do Governo do Estado uma solução rápida para os problemas de tráfego na MT-251, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães, especialmente na região conhecida como “Portão do Inferno”. A declaração foi feita na manhã desta quarta-feira (2), após reunião com o governador Mauro Mendes.
Na semana passada, o Governo do Estado anunciou que desistiu de realizar o retaludamento (contenção de encostas) do morro do Portão do Inferno por questões técnicas e que agora estuda a construção de um túnel, medida que dependerá de licenciamento de órgãos federais.
Max Russi afirmou que cobrou pessoalmente do governador um posicionamento sobre as restrições de tráfego na região, que estão impactando moradores, produtores rurais e o comércio local. Ele destacou que a restrição no tráfego da estrada Água Fria – utilizada como rota alternativa – não se justifica durante o período de seca.
“Me reuni com o governador, cobrei isso dele. O governador passou a responsabilidade ao secretário Fábio Garcia, que está tratando com o secretário Marcelo [de Oliveira, da Sinfra], porque eu não concordo com essa restrição na estrada Água Fria. A restrição no período de chuva é correta, porque estraga muito mais. Agora, na seca, não tem isso. E está dando prejuízo aos produtores de Chapada, inviabilizando até mesmo a realização de investimentos e o calcário em algumas terras”, afirmou.
Segundo Max, o governador determinou que os secretários avancem nas tratativas para liberar a estrada e agilizem o projeto do túnel.
“O governador deu a ordem ao secretário Fábio e espero que isso tenha avançado com ele e com o secretário Marcelo. Inclusive, o governador falou com o Marcelo. E também sobre a construção do túnel. A solução é o túnel, que seja feito o mais rápido possível”, reforçou.
Russi também lamentou os impactos causados pela demora nas obras e o cancelamento da intervenção anterior, o que gerou frustração para a população e prejuízos diretos ao setor turístico da região.