
Enquanto fortes empresários do agro e membros do poder executivo reforçam os seus laços em prol da candidatura de Otaviano Pivetta ao governo do Estado, o senador Jayme Campos (União), que não descarta encarar a disputa também, tem se aproximado de dirigentes do Partido Liberal (PL).
Nesta semana, o congressista almoçou com o senador Wellington Fagundes, que também é postulante ao Palácio Paiaguás, com o deputado federal José Medeiros, e outros dirigentes da agremiação.
Nesta sexta-feira (11), ele ainda participa de uma agenda em São Félix do Araguaia, ao lado de Fagundes. O questionamento que fica é: seria uma aproximação pensando em 2026?
Jayme colocou o seu nome a disposição do partido para a eleição majoritária do próximo ano, mas sempre disse que não tem vaidade e que pode recuar em prol de um outro projeto, já que ele também pode disputar a reeleição.
O posicionamento do governador Mauro Mendes, contudo, não tem agradado em nada o congressista. Apesar de ser do mesmo partido que Jayme, o chefe do Executivo Estadual já escancarou que o seu candidato a governador é Pivetta, e alega que essa é uma decisão pessoal dele, e não partidária.
Para o senador, contudo, isso é um afronto, já que Mendes não começou a debater sobre a eleição do ano que vem no União Brasil.
Nesta semana, um jantar promovido por Pivetta movimentou ainda mais os bastidores e fez com que Jayme e Wellington, nome da direita até o momento, se aproximassem.
O PL deu o aval para que o liberal trabalhe a sua pré-candidatura, mas não crava que o partido lançará candidatura própria.
Nem plano B
Nos bastidores corre a conversa que Jayme não seria nem a segunda opção do grupo governista. Isso, porque o nome cotado para a disputa ao governo caso Pivetta não viabilize sua candidatura é do empresário Cidinho Santos (PP).
Com grande poder de articulação, o ex-senador é o “pau pra toda obra” e também pode concorrer a vice ou a suplente de senado.