“Abílio herdou uma massa falida e está reerguendo Cuiabá”, diz secretário de Governo 

Durante apresentação dos resultados dos seis meses de vigência do Decreto de Calamidade Financeira, nesta quarta-feira (9), no Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), o secretário de Governo de Cuiabá, Ananias Filho, afirmou que a atual gestão está conseguindo reverter o colapso financeiro deixado pela administração anterior.

Segundo Ananias, logo nos primeiros meses da nova gestão, foi percebido um alto número de gastos desnecessários que comprometiam a capacidade de investimento da Prefeitura.  Na apresentação feita à Corte, a atual gestão disse que repactuou 321 contratos, de um total de 881. Na prática, representa a economia de R$ 30 milhões em contratos de tecnologia, outros R$19 milhões com contratos ligados à infraestrutura, além de outras áreas, somando R$ 217 milhões. 

“Primeiramente, vamos lembrar o que o ex-gestor [Emanuel Pinheiro] disse: que o Abílio está tratando de uma ‘massa falida’. De fato, está. Mas o que ele não esperava é que o Abílio conseguiria recompor as finanças públicas do município de Cuiabá com responsabilidade e firmeza”, avaliou.

Parafraseando o próprio prefeito, Ananias destacou que o ex-gestor “não conhece a capacidade e sabedoria de Abílio para mudar a situação crítica em que a Prefeitura se encontrava há anos”. Ele reforçou que a gestão atual tem conseguido, além de aumentar a receita, reduzir significativamente o custeio da máquina pública, ação que, segundo o secretário, é o verdadeiro diferencial entre “um gestor de qualidade e um que não tinha”.

Questionado sobre as críticas à condução de Abílio e as constantes postagens em rede social, Ananias disse que não pessoas que “ignoram a dedicação pessoal do prefeito”. “Quem critica não conhece o dia a dia do prefeito. O Abílio não tem hora pra chegar nem pra sair da Prefeitura. Ele está sempre pronto para discutir os problemas da cidade. Trabalha ativamente e ainda confia em sua equipe, que foi cuidadosamente escolhida para cada pasta”, destacou.

A apresentação dos dados no TCE integra a prestação de contas prevista após o encerramento do decreto de calamidade financeira, publicado em janeiro e revogado no fim de junho. Segundo Ananias, os números comprovam o esforço da atual administração para restabelecer o equilíbrio fiscal da capital.