ESTRATÉGIA DE SAÚDE
Bloqueio químico é realizado em áreas com casos suspeitos de dengue em Várzea Grande
Da Redação

Equipes do Centro de Controle de Zoonoses seguem atuando de forma constante no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. As ações são realizadas em duas frentes principais: em pontos estratégicos da cidade e em áreas com casos notificados ou suspeitos da doença com ações de bloqueio químico.
Os chamados Pontos Estratégicos (PEs) são locais com grande concentração de materiais que favorecem a proliferação do mosquito, como cemitérios, borracharias, ferros-velhos, depósitos de sucata e materiais de construção, garagens de ônibus e veículos de grande porte.
Atualmente, oito profissionais integram a equipe responsável pelos bloqueios, e assim que há uma notificação a equipe entra em ação.
Nesses locais, as equipes que fazem parte do bloqueio químico, ou seja, que aplicam inseticida residual ou focal. A aplicação do defensivo é realizada em ciclos quinzenais ou mensais e sempre que há detecção de focos do Aedes aegypti.
Além disso, a equipe é responsável pelas ações de bloqueio químico em áreas com casos suspeitos ou confirmados de dengue. A partir das notificações recebidas pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), são feitas aplicações de inseticida nos quarteirões onde houve a ocorrência e nos nove quarteirões ao redor, com objetivo de impedir a propagação do mosquito e reduzir o risco de novos casos.
O responsável técnico da equipe do bloqueio químico, Deilson Barros da Silva, destaca que o trabalho da equipe é essencial no enfrentamento das arboviroses. “É uma ação direta, pontual e rápida para conter a proliferação do mosquito e proteger a população, principalmente em áreas onde há maior risco”. Ele reforça que nesses casos de empresas, onde há acúmulo de peças, o cuidado de ver redobrado.
Esse trabalho é elogiado pelos empresários que possuem grande concentração de materiais no pátio. “Para mim, que trabalho com venda de pneus, a equipe do bloqueio químico nos ajuda”, comenta o empresário Wilton Marques.