Cidinho admite impasse com o PL, mas diz que diálogo segue aberto: “Tem muita água pra rolar”

O ex-senador Cidinho Santos reconheceu que a construção de uma aliança entre o grupo governista e o Partido Liberal (PL) pode não acontecer. No entanto, ele afirmou que as conversas com a sigla continuarão nos próximos meses, e não descartou uma reaproximação futura.

“É, no momento está [difícil], mas tem muita água pra rolar por debaixo da ponte, e a gente vai conversar. Em 2022 foi da mesma forma, daí na última hora a gente se entendeu”, declarou Cidinho, ao ser questionado  sobre a possibilidade de composição.

O entrave entre os dois grupos tem como pano de fundo a disputa pelo Governo de Mato Grosso nas eleições de 2026. Enquanto o grupo do governador Mauro Mendes (União Brasil) trabalha para consolidar o nome do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), o PL tenta viabilizar a pré-candidatura de Wellington Fagundes, que já manifestou disposição em disputar o Palácio Paiaguás.

Durante entrevista recente, Wellington minimizou o projeto político de Pivetta, alegando que o vice-governador não representa a direita e que o PL possui um candidato mais alinhado ideologicamente. Questionado sobre a declaração, Cidinho evitou polêmica: “Aí todo mundo fala que é o melhor nome, né? O Pivetta fala que é o melhor, o Wellington fala que é o melhor, eu também posso falar…”, ironizou.

Apesar da divergência sobre candidaturas, o ex-senador reiterou que o canal de diálogo segue aberto: “Vamos continuar conversando”, disse, ao encerrar a entrevista.