União Brasil estrutura chapas proporcionais antes de definir candidatura ao governo, diz Botelho

O União Brasil irá, em um primeiro momento, concentrar esforços na formação de chapas proporcionais para as eleições de 2026 e, em seguida, discutirá a possibilidade de lançar candidatura própria ao Governo de Mato Grosso. A avaliação é do deputado estadual Eduardo Botelho, que participou de um jantar político promovido pelo governador Mauro Mendes, na sede do Executivo estadual, na noite desta terça-feira (14).

De acordo com Botelho, embora o governador tenha reiterado seu apoio pessoal à pré-candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), qualquer decisão oficial sobre a disputa majoritária será tomada pelo partido, de forma coletiva.

“Foi falado tudo, foram aparadas as arestas, e ficou bem definido o papel de cada um para montarmos uma chapa forte de deputado estadual”, afirmou o parlamentar.

Segundo ele, o encontro teve como foco principal o planejamento da atuação do partido nas eleições proporcionais, tanto para deputado estadual quanto federal. Apesar disso, o nome do senador Jayme Campos, que publicamente já manifestou interesse em disputar o comando do Palácio Paiaguás, segue na mesa como alternativa da sigla.

“O partido vai ter a liberdade e pode apoiar Jayme Campos. Essa é uma decisão que será tomada lá na frente, com base em um alicerce político”, ponderou Botelho. “Apoio pessoal é do Pivetta, mas o partidário, não. O partido tem sua liberdade e evidentemente definir o rumo que o partido vai tomar. Se o partido for, pode, evidentemente, apoiar Jayme Campos”.

Além de Botelho e do governador Mauro Mendes, participaram da reunião os políticos Fábio Garcia, Dilmar Dal Bosco, Júlio Campos e Jayme Campos. Inicialmente marcada para ocorrer na sede do partido, a reunião foi transferida para o Palácio Paiaguás, com o objetivo de manter um ambiente mais restrito e estratégico.

“Foi uma reunião muito importante. Cada um saiu com uma missão. Houve alinhamento de estratégias e definição de quem vai buscar lideranças, fazer convites e articular candidaturas. Não foi uma reunião improvisada. O governador não convocaria um encontro dessa natureza sem planejamento ou sem envolver as principais lideranças do partido”, destacou Botelho.