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Pivetta minimiza tensão com Jayme Campos e reforça respeito mútuo: “Conversamos com frequência”
Patrícia Neves

Apontado como o nome favorito do governador Mauro Mendes (União Brasil) para a disputa ao Governo de Mato Grosso em 2026, o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) minimizou, nesta quarta-feira (16), qualquer possibilidade de tensão com o senador Jayme Campos (União Brasil), que já colocou seu nome à disputa ao Palácio Paiaguás na disputa de 2026.
A declaração de Pivetta ocorre em meio aos bastidores da sucessão estadual e às movimentações de lideranças políticas e do agro que, direta ou indiretamente, têm se posicionado sobre o cenário eleitoral. Apesar de já contar com o apoio público de Mendes, o vice-governador reforçou que mantém um relacionamento respeitoso com Jayme e que não há qualquer tipo de atrito. Nesta semana, participaram de um jantar na sede do Executivo.
“É meu vizinho. A gente conversa seguido. É uma pessoa que eu respeito muito. Nesse mandato no Senado, ele tem sido brilhante na defesa do Estado. Não temos nada contra. Vamos ver lá na frente qual é o caminho que ele pretende seguir.”
“Nós estamos conversando. Eu já conversei com o senador Jayme. Ele conversa com o governador Mauro com frequência. Ainda não é o momento. Quando for a hora certa, nós vamos discutir”.
Em relação à base política e apoio de Mendes, Pivetta declarou estar ciente do cenário. “Eu sempre tive ânimo suficiente. Não sou iludido. Já passei do tempo de me iludir. Temos uma parceria muito firme, eu e o Mauro, que começou ainda quando éramos prefeitos, eu em Lucas, ele em Cuiabá. Desde 2010, temos mantido proximidade, trocando ideias e construindo juntos essa trajetória”.
Pivetta reforçou que, por ora, não há novidade concreta quanto à eleição de 2026, mas se colocou à disposição do projeto liderado por Mendes, caso seja essa a vontade do grupo político e da população.
Ele encerrou apontando que o período de articulações se intensificará no próximo ano. “Daqui a um ano estaremos no período das convenções. Quero acreditar que será por aí. Até lá, vamos nos debruçar sobre articulações e entendimentos, para agregar o maior número de partidos possível.”