4 DÉCADAS NO SETOR PÚBLICO
Secretário rebate críticas sobre obra da Chapada: “Gastar dinheiro à toa é na corrupção, e disso eu não faço parte”
Kamila Araújo

O secretário de Infraestrutura de Mato Grosso, Marcelo de Oliveira, reagiu nesta quinta-feira (18) às críticas feitas por parlamentares da oposição, que acusaram o governo estadual de ter “jogado dinheiro fora” ao investir cerca de R$ 1 bilhão na obra de retaludamento, que não pôde ser executada na região do Portão do Inferno, em Chapada dos Guimarães.
Em tom firme, Marcelo classificou as declarações como injustas e afirmou que os opositores “deveriam ter mais noção e bom senso” ao tratar de recursos públicos.
“Gastar dinheiro à toa e jogar dinheiro fora é na corrupção. E em Mato Grosso tem muita gente que não pode falar sobre isso. Eu posso”, disse o secretário, ao reforçar sua trajetória profissional de mais de quatro décadas no setor público.
Segundo ele, a obra passou por etapas técnicas obrigatórias, como resgates ambientais e arqueológicos, exigidas antes do início das intervenções no trecho crítico da MT-251, que está dentro de um parque nacional e sob jurisdição federal.
“Equívocos podem ocorrer, mas nunca com a intenção de desviar recursos ou tirar vantagem pessoal. O que não pode é politizar um problema técnico e de segurança pública”, completou.
Marcelo afirmou ainda que se orgulha da forma como conduz os contratos da Sinfra e que sua atuação sempre foi pautada pela legalidade.
“Podem me chamar de padeiro, de sem graça, do que quiserem. Mas ninguém pode dizer que usei dinheiro público de forma errada. Nunca fiz isso e nunca vou fazer”, concluiu.