Fagundes defende união da direita em MT e critica “farsas eleitorais”

O senador Wellington Fagundes (PL-MT) defendeu a união da direita em Mato Grosso para a disputa ao governo estadual em 2026. Em meio às movimentações políticas e aos nomes que já surgem como possíveis candidatos, ele acredita que as lideranças da direita precisam se unir em prol de um só nome.

Além dele, ainda se colocam como pré-candidatos pelo grupo o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) e o senador Jayme Campos (União Brasil).

Apesar de defender a união, ele deixa nas entrelinhas que, dentro os nomes colocados, o único que representa a direita em Mato Grosso é ele.

“Eu entendo que é importante que a direita se una. Agora, a direita verdadeira, né? Porque tem muitos que até questionam: ‘O Wellington é da direita?’ Olha, quando fui candidato pela primeira vez, eu era presidente da Associação Comercial e Industrial de Rondonópolis e já era do PL. O PL tem 40 anos e eu estou há 40 anos no PL”, afirmou Fagundes.

Partindo disso, ele critica, sem citar nomes, lideranças que tem se aproximado do grupo pensando no pleito do próximo ano. “Nós não vamos aceitar gente que só quer fazer uma farsa para ganhar a eleição e depois enganar não só o partido, mas também o povo”, disparou.

Fagundes reforçou que sua trajetória política é marcada pela fidelidade partidária e pelo respeito ao eleitorado. Ele também sinalizou que o momento é de diálogo para construção de uma candidatura unificada que represente os valores conservadores no estado.

A disputa pelo Palácio Paiaguás começa a se desenhar com articulações antecipadas nos bastidores. O atual governador Mauro Mendes (União) encerra seu segundo mandato em 2026 e, por isso, o cenário sucessório já movimenta figuras influentes da base aliada e do campo da direita em Mato Grosso.