Acompanhe nossas noticias

The news is by your side.

SAÚDE EM PAUTA

Abilio vai à Brasília buscar explicações sobre desabilitação de serviços de saúde em Cuiabá

Kamila Araújo

0
RTV Outdoor 1260px X 120px

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), emba nesta quarta-feira (24) para Brasília com o objetivo de cobrar esclarecimentos do Ministério da Saúde sobre a suspensão de dois serviços ofertados no município: o Centro de Reabilitação do bairro Coxipó e uma unidade de tratamento de hemodiálise.

Segundo o gestor municipal, as duas estruturas foram desabilitadas após decisão do governo federal, publicada no Diário Oficial da União. A justificativa, conforme explicou, seria o contingenciamento de recursos do Ministério da Saúde e a suposta não execução de metas previstas para 2024.

“Esses dois serviços são essenciais, principalmente o de hemodiálise, que atende pessoas que não podem ficar um dia sequer sem o procedimento. A Prefeitura está garantindo a continuidade desses atendimentos com recursos próprios, mas vamos ao Ministério buscar uma reversão dessa decisão”, declarou.

Abilio afirmou que vai se reunir com o setor técnico do Ministério para entender os critérios utilizados na desabilitação das unidades. “Queremos saber exatamente quais os dados utilizados, porque foi alegada falta de prestação de contas e não cumprimento de metas. Mas não houve um detalhamento técnico convincente”, disse.

Ele ainda destacou ainda que outras cidades brasileiras também foram afetadas por medidas semelhantes. No entanto, ele lembrou que, em alguns casos, prefeituras conseguiram reverter a desabilitação após diálogo direto com o governo federal.

“A gente já viu outros serviços em Mato Grosso que foram suspensos e, depois da atuação dos prefeitos, foram reavaliados. É o que buscamos agora. No caso da hemodiálise, a situação é mais crítica, pois o serviço não pode parar, e isso gera impacto direto na vida dos pacientes e nas finanças do município”, completou.

O prefeito também citou que, por critérios populacionais, Cuiabá já opera além do número ideal de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), fato que pode ter influência nas decisões do Ministério. Ele reforçou, no entanto, que a gestão está empenhada em manter os serviços funcionando e garantir o atendimento à população.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você está ok com isso, mas você pode cancelar se desejar. Aceitarconsulte Mais informação