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ENCCEJA

Sejus amplia em 13,5% número de reeducandos inscritos no Exame Nacional de Educação de Jovens e Adultos

Da Redação

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A Secretaria de Estado de Justiça inscreveu 5.058 reeducandos do Sistema Penitenciário estadual para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos Privados de Liberdade (Encceja) de 2025. O aumento de inscritos neste ano é de 13,5% em relação ao ano passado, quando 4.456 reeducandos participaram do exame nacional.

O exame certifica os reeducandos que cursam os ensinos fundamental e médio dentro das unidades prisionais. Em Mato Grosso, são 41 unidades prisionais que ofertam salas de aulas para a educação formal e onde serão aplicadas as provas do Encceja. A Fundação Nova Chance também aplicará as provas do exame com reeducandos do regime semiaberto.

Com o encerramento das inscrições, a etapa agora é a preparação pedagógica dos participantes, com foco na preparação dos estudantes e reforço escolar dentro das unidades prisionais.

O Encceja PPL é aplicado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira a jovens e adultos em privação de liberdade e aos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, em todo o País.

Para a secretária adjunta de Administração Penitenciária, Hermínia Dantas de Brito, a participação das unidades prisionais no exame nacional demonstra o empenho das equipes de educação e policiais penais dentro da proposta de ressocialização, que é um dos pilares da gestão penal.

“A educação é uma oportunidade de mudança aos privados de liberdade, junto às outras atividades de qualificação profissional e trabalho que incentivamos e buscamos ofertar dentro das nossas unidades prisionais”, frisou a secretária.

A participação no Encceja também proporciona aos reeducandos a remição de pena, conforme prevê a Resolução 040 do Conselho Nacional de Justiça.

O coordenador de Educação e Trabalho e Alternativas Penais, Leonardo Ferreira, destaca que Mato Grosso teve no ano passado 12.452 reeducandos em atividades educacionais formais, incluindo ensinos fundamental, médio e superior. Desse total, 10.604 participaram de atividades complementares, que incluem capacitação profissional, remição por leitura, ensino formal e atividades complementares e mais de três mil reeducandos foram qualificados com cursos profissionalizantes.

“Estamos sempre em buscas de parcerias e apoios de instituições para fomentar cada vez mais as atividades de educação e trabalho, pois é por meio delas que conseguimos fortalecer o processo de ressocialização dos privados de liberdade”, argumentou o coordenador de Educação e Trabalho da Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária.

 

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