Antônio Galvan admite possibilidade de disputar governo 2026 e elogia resistência da direita

O ex-presidente da Aprosoja, Antônio Galvan, afirmou que não foge de disputas políticas e que pode, sim, abrir mão de uma eventual candidatura ao Senado pelo Democracia Cristã para concorrer ao governo de Mato Grosso em 2026. Segundo ele, tudo dependerá da necessidade e da vontade da sociedade. Galvan foi um dos organizadores do buzinaço promovido no dia 22, na capital, em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ao comentar o cenário político atual ao programa Resumo do Dia, Galvão elogiou a atuação da direita em Mato Grosso e destacou a importância da resistência dos movimentos bolsonaristas no estado. Para ele, a luta é pela liberdade do povo brasileiro, que estaria ameaçada por decisões da Suprema Corte e pela omissão do Senado.

Ele ressaltou que o estado tem se mantido firme na defesa do país e que a liberdade –  principalmente a de ir e vir – precisa ser preservada. “Temos leis para punir quem ultrapassa os limites. O que não podemos é perder nossa liberdade”, afirmou.

Galvão também comentou os preparativos para as eleições de 2026, destacando que esse será um momento decisivo, onde todas as forças devem estar mobilizadas, independentemente de classe social, raça ou região. “Na urna, todos são iguais”, disse.

Sobre o projeto político, Galvão explicou que está reorganizando o Democracia Cristã em Mato Grosso, partido presidido por sua esposa, Paula Boaventura. Segundo ele, o objetivo é estruturar as bases municipais e preparar candidaturas para as próximas eleições. O partido avalia lançar candidatura própria ao governo, mas também considera alianças com outras siglas e lideranças.

Caso o cenário evolua nesse sentido, Galvan admite que pode rever a intenção de disputar o Senado e assumir a linha de frente na corrida ao Palácio Paiaguás. “Se houver necessidade e a sociedade pedir, essa possibilidade existe. Coragem para isso, nós temos”, concluiu.