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ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA

“Não temos controle sobre todos que entram”, diz vice-reitor da UFMT após corpo de mulher ser encontrado no campus

Maryelle Campos

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O vice-reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Silvano Macedo Galvão, afirmou que não há controle das pessoas que entram no campus já que o espaço é de convivência, atendendo a comunidade universitária e moradores de toda a capital. A declaração foi feita na manhã desta quinta-feira (24), após o corpo de uma mulher,  ainda não identificada, ser encontrado em um espaço desativado da universidade. A mulher estava seminua e havia sinais de que sofreu violência.

O cadáver foi encontrado em uma área desativada no campus, na sede da antiga associação Master, próximo da avenida Arquimedes Pereira Lima. “Não há, até o momento, indícios de que ela pertença à comunidade acadêmica”, declarou o vice-reitor.

A área onde o corpo foi localizado fica próxima à Casa do Estudante Universitário (CEU), considerada por alunos uma região escura e insegura. “Estamos trabalhando para mudar essa realidade. Já houve investimentos em iluminação, e a universidade aderiu ao programa Vigia Mais, do Governo do Estado, para reforçar a segurança no campus”, explicou. Ainda de acordo com o relato, rondas têm sido realizadas com frequência, o que ajudou na rápida localização do corpo.

Reforçou que desde que assumiu a gestão, há cerca de seis meses, tem feito investimento em iluminação e adesão ao  programa Vigia Mais MT, criado pela gestão Mauro Mendes (União) e que prevê a instalação de câmeras de segurança interligadas às policias.

“Embora nem toda a comunidade tenha controle total de quem entra, contamos com fiscalização, vigilância em pontos estratégicos, rondas motorizadas e câmeras”.

Entenda o que aconteceu

O corpo da mulher, com cerca de 50 anos, foi encontrado na manhã desta quinta-feira (24) em uma área desativada, onde já foi sede da associação Master na UFMT. Seminua, apenas de sutiã e com sinais de estrangulamento, as análises preliminares apontam que a mulher pode fazer parte da população em situação de rua.

Conforme informações da Polícia Militar, o local possui vestígios de uso de entorpecentes e pode ser um espaço utilizado por usuários de drogas. O delegado responsável pelo caso, Bruno Abreu, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou que não descarta a possibilidade de homicídio e estupro e aguarda o resultado dos exames periciais.

Falta de segurança no campus

A estudante de jornalismo, Nataly Cristina Gonçalves, de 25 anos, que mora na CEU, relatou sentir medo ao andar pelo campus, como narrou, pela noite é muito perigoso é arriscado. O sentimento não é restrito apenas a ela, como a vários estudantes de outros cursos.

Nataly ainda disse que há muitas pessoas em situação de rua andando pela universidade, principalmente nos dias frios. Para ela, o caso expõe a negligência com a população de rua, que busca na universidade um espaço para se abrigar.

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