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VISÃO DE FUTURO

Avalone celebra entrega do gasoduto e relembra trajetória histórica: “Cuiabá está no mapa mundial do gás”

Da Redação

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Durante a inauguração do sistema de distribuição de gás natural no Distrito Industrial de Cuiabá, realizada na manhã desta sexta-feira (25), o deputado estadual Carlos Avalone (PSDB) destacou a importância estratégica da obra para a industrialização de Mato Grosso e relembrou momentos decisivos da luta pela chegada do gás ao estado. Emocionado, Avalone elogiou a gestão do governador Mauro Mendes (União Brasil) e o esforço para concluir um projeto esperado há quase três décadas.

“Depois de 27 anos desde que o gás chegou, vindo de 750 km de distância até Cuiabá, hoje temos um governador que consegue levá-lo diretamente à porta das indústrias. Está colocando Mato Grosso e Cuiabá no mapa mundial com esse movimento do gás, que traz inúmeras alternativas para o desenvolvimento do estado”, afirmou o parlamentar que foi  secretário estadual de Indústria, Comércio e Turismo, na gestão do ex-governador Dante de Oliveira.

Com 39 quilômetros de extensão, a nova rede tem capacidade para fornecer até 186 mil metros cúbicos de gás natural por dia, canalizados a partir de San Matías, na Bolívia. A obra é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), a MT Gás e a MT Par.

Avalone aproveitou o momento para recordar os bastidores do início da articulação política que permitiu a vinda do gás natural a Cuiabá. Segundo ele, a primeira tentativa ocorreu ainda durante o governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), quando o gasoduto foi planejado para ligar a Bolívia ao Rio Grande do Sul.

“Lembro claramente quando o presidente Fernando Henrique celebrou a entrega do gasoduto da Bolívia ao Sul. O governador Dante de Oliveira ficou revoltado e me chamou para ir com ele até Brasília. No Palácio do Planalto, Dante disse: ‘Não aceito, Fernando, que Cuiabá fique fora disso’”, relatou.

Segundo Avalone, FHC respondeu que um desvio de 750 quilômetros inviabilizaria o projeto, mas Dante insistiu. “‘Você que não está tendo visão. Mato Grosso será muito mais importante na produção de alimentos para o mundo’. E ele estava certo.”

Sem apoio do governo federal, Dante e Avalone buscaram uma alternativa ousada: foram aos Estados Unidos conversar com a multinacional Enron, especializada em energia. A estratégia deu certo.

“Fomos duas vezes a Houston e convencemos a Enron a trazer um gasoduto até Cuiabá. Depois, fomos até a Bolívia negociar com o governo boliviano, que também aceitou. Conseguimos construir o gasoduto ao mesmo tempo em que o do Sul era feito.”

O deputado ressaltou ainda que a chegada do gás permitiu transformar Cuiabá em exportadora de energia, com a diagonalização da termoelétrica, e impulsionar programas de incentivo como o Pró-Estado, Pró-Algodão, Pró-Arroz, Pró-Café, entre outros.

 

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