“Torço para que todos os brasileiros voltem a comer picanha”, diz Mendes ao criticar economia nacional

O governador Mauro Mendes (União Brasil) voltar a externas sua preocupação com a situação fiscal do Brasil. Ele cita que a economia brasileira vai mal e, apesar de não ser apoiador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirma que torce para que a realidade mude.

“Torço para que todos os brasileiros voltem a comer picanha, mas não é essa a realidade que está acontecendo no país”, declarou o chefe do Executivo mato-grossense.

Mendes destacou que fala com pesar sobre o cenário fiscal, mas considera essencial apontar os problemas enfrentados pela União. “As coisas no Brasil não estão muito bem, as coisas no governo federal não estão muito bem. Infelizmente, eu não falo isso com alegria”, lamentou.
Mendes citou o aumento do déficit fiscal, os juros elevados e as dificuldades do Executivo federal em equilibrar suas contas como sinais claros de que o Brasil está, segundo ele, “ladeira abaixo”.

Para o governador, a condução da política econômica precisa de mais seriedade, competência e foco.
“Não é com frase de efeito, não é com falácias, não é com brincadeira de cadeiras que a gente vai resolver os graves problemas do país. Nós temos que ter seriedade, competência e foco”, reforçou.

Apesar das críticas, o Mendes disse que torce para que o presidente reverta essa situação. “Eu torço para que o presidente Lula recupere a economia, que volte a crescer. Mas não dá para ficar comemorando com frases de efeito ou brincadeiras. É preciso seriedade, competência e foco”, reforçou.

O gestor estadual também aproveitou para destacar a situação de Mato Grosso, que, segundo ele, caminha na contramão do país. “Graças a Deus, o estado de Mato Grosso é um exemplo de um Brasil que dá certo. É um estado que faz muito investimento, faz obras gigantescas. Estamos construindo a maior obra de infraestrutura rodoviária do país, com uma solução disruptiva que ninguém conseguiu resolver. O governo de Mato Grosso foi lá e resolveu.”

O apelo finalizou fazendo um apelo à responsabilidade dos gestores públicos em todas as esferas de governo. “Graves e grandes problemas do país poderão ou serão resolvidos se tivermos gente séria, competente, trabalhando com honestidade. Parar de achar que fazer política o tempo todo é o que resolve o problema do país.”