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SEPULCRO CAIADO

Apontado como integrante de núcleo central de trama de R$21,7 mi, advogado perde cargo federal em Ministério

Da Redação

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O advogado João Gustavo Ricci Volpato, apontado como membro do núcleo central desmantelado pela Polícia Civil durante a operação Sepulcro Caiado, perdeu o cargo de direção regional da Agência Nacional de Mineração, órgão ligado ao Ministério de Minas e Energia. Por indicação do vice-líder do governo Lula, deputado federal Emanuelzinho (MDB), ele havia assumido as funções em abril deste ano. João é ligado ao grupo familiar de Emanuel Pinheiro e atuou como secretário de Habitação e também como adjunto de Saúde da gestão do ex-prefeito.

A primeira fase da operação, deflagrada na manhã desta quarta-feira (30),  investiga um esquema de desvio de R$ 21,7 milhões do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) apontou três integrantes da família Volpato como peças centrais da investigação. A mãe, Luiza Rios Ricci Volpato, e seus filhos João Gustavo Ricci Volpato e Augusto Frederico Ricci Volpato foram presos na manhã desta quarta-feira (30), na primeira fase da operação Sepulcro Caiado.

Conforme a ordem judicial, assinado pelo magistrado Moacir Rogério Tortato, as investigações, as duas empresas vinculadas a família, RV Empresa de Cobrança LTDA e  Labor Fomento Mercantil LTDA, supostamente estão envolvidas no esquema de desvio de  R$20 milhões da Conta Única do TJMT, entre os anos de 2018 e 2022. A Polícia Civil cumpriu 11 mandados de prisão e a família deve passar por audiência de custódia ainda pela tarde, até lá, os três seguem presos.

De acordo com trecho da decisão judicial, “os elementos reunidos durante a investigação e as condutas apuradas gravitam em torno de um núcleo centralizado na figura de João Gustavo  Ricci Volpato, seus familiares e empresas a ele vinculadas, com envolvimento direto de advogados, como Régis Poderoso de Souza, Wagner Vasconcelos de Moraes, Melissa Franca Praeiro Vasconcelos de Moraes, Themis Lessa da Silva, João Miguel da Costa Neto e Rodrigo Moreira Marinho, sempre com a colaboração de servidores lotados no Poder Judiciário”.

Ainda conforme a decisão, “os indícios apontam para um modus operandi estruturado e reiterado, sustentado por aparência de legalidade e uso indevido da atuação profissional para conferir aparência de regularidade às fraudes realizadas. O grupo criminoso ajuizava ações de cobrança e, sem o conhecimento das partes rés, simulava a quitação da dívida via depósito judicial, juntando aos autos comprovantes de pagamentos falsificados. Com isso, um servidor fazia a migração do respectivo valor da Conta Única do TJMT para a conta vinculada ao processo, para que houvesse fundos para o resgate do alvará”.

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