Presa no RJ, “Mana Isa” é acusada de comandar mais de cem execuções

Presa no Rio de Janeiro no último domingo (3), Priscila Moreira Janis, mais conhecida como “Mana Isa”, do Comando Vermelho, tem um histórico de violência. Ela e o esposo, Robson Júnior Jardim dos Santos, o “Sicredi”, são investigados por participação em mais de cem homicídios entre 2018 e 2023 na região Norte do estado.

Essa não é a primeira vez que ela é alvo da polícia. Em agosto de 2022, Priscila foi presa na Operação Dissidência, que envolveu a Polícia Federal, a Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal. Na época, ela foi encontrada em Macaé, no interior do Rio de Janeiro.

Sua detenção esteve ligada a crimes como homicídio, tortura e tráfico de drogas. Grávida, conseguiu liberdade condicional, mas não deixou de cometer crimes.

Segundo as investigações desta operação, ela agia de forma extremamente autoritária dentro do Comando Vermelho e determinava punições e até mesmo assassinatos sem que houvesse provas suficientes para comprovar que o integrante tivesse cometido uma infração contra a facção.

O marido também foi detido nessa ação policial e já respondia por tráfico de drogas, roubo, homicídio, organização criminosa e uso de documento falso. Além disso, possuía seis condenações na Justiça do Rio de Janeiro.

Em junho de 2023, a criminosa foi alvo da Operação Recovery e, desde então, era considerada foragida. Com extensa ficha criminal, ela possui três condenações por tráfico de drogas, uma por posse de arma de fogo e outra por receptação.