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POLÊMICA DO "TODES"

“Nem dá pra chamar de moleque”, critica deputado sobre discussão de Abílio com professora

Thalyta Amaral

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O deputado estadual Valdir Barranco (PT) saiu em defesa da professora Maria Inês Silva Barbosa, que discutiu com o prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), na Conferência Municipal de Saúde, na última semana. O gestor exigiu que a docente se retirasse do evento por ter usado a palavra “todes”, que foi classificada por ele como “ideologia de gênero”.

“Nem dá para chamar de moleque, porque eu acho que nenhum moleque faria, teria um ato tão desrespeitoso. A professora Maria Inês é uma referência no Brasil, tem doutorado na USP [Universidade de São Paulo] (…) a conferência perdeu a oportunidade da palestra dela, que seria uma palestra maravilhosa, uma sumidade nessa área”, alfinetou Barranco.

Ele ainda classificou a atitude do prefeito como “deseducada ao extremo” e uma agressão. “Ele não aguentou os cumprimentos dela e agrediu ela. É uma senhora que tem mais de 70 anos, é negra, é mulher e uma pessoa extremamente preparada.”

“Uma vergonha para Mato Grosso. Eu acho que ele, se tivesse um pouquinho de sensibilidade, pediria desculpa para a professora”, enfatizou o deputado.

Barranco ainda reforçou que a língua portuguesa é viva e cabe aos acadêmicos discutir sobre a inclusão de novas palavras ao dicionário e não aos políticos. “A Academia Brasileira de Letras já debate esse assunto. Não somos nós, políticos, que vamos incluir na língua portuguesa, são os acadêmicos. Isso pode demorar, mas já é um clamor popular; com o tempo isso vai acabar sendo incluído.”

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