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JULGAMENTO NESTA QUINTA

“Nossa Justiça é lenta demais”, critica esposo e pai das vítimas da chacina de Sorriso

Thalyta Amaral

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Será julgado nesta quinta-feira (7) o pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos, assassino confesso de uma mãe e três filhas em novembro de 2023, em Sorriso (420 km ao norte de Cuiabá). Para o marido e pai das vítimas, “nossa Justiça é lenta demais”, por demorar tanto a encerrar um caso dessa gravidade.

Gilberto assassinou Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, e as filhas Miliane, de 19 anos, Manuela, de 13 anos, e Melissa, de 10 anos. Além dos feminicídios, o pedreiro estuprou a mulher e as duas filhas mais velhas. Ele trabalhava em uma obra ao lado da casa das vítimas.

O homem será julgado pelos crimes de estupro, estupro de vulnerável e feminicídio, por meio de um júri popular, quando cidadãos são selecionados aleatoriamente para decidir sobre a culpa ou inocência do réu. Esse tipo de procedimento jurídico se aplica principalmente aos crimes dolosos contra a vida.

Esperando há um ano e oito meses pela condenação, Regivaldo acredita que o caso será resolvido logo. “Estou em paz, certo de que a Justiça será feita. Demorou muito mesmo, um crime desses, com réu confesso, já deveria ter sido julgado. Mas não acredito que dure mais de 24 horas [o julgamento]”.

O pai criticou ainda o benefício dado ao réu, que não irá participar presencialmente, mas por meio de videochamada. “Acho que é um erro da Justiça dar essa liberdade deles decidirem se querem ou não participar”.

Ele e a família estão ansiosos pela condenação, que esperam para ainda esta semana. Para o julgamento, ele afirma ter pedido ajuda divina para passar pelo processo. “Tenho orado ao Senhor, pedindo graça, força e sabedoria”.

“Eu quero que ele seja condenado à pena máxima em todos os crimes que cometeu e depois disso trabalhar para que não sai sequer um segundo da cadeia, que não veja mais a luz do sol de fora, mas que pague lá dentro por tudo o que fez e nunca saia de lá”, enfatiza o pai e esposo das vítimas.

Regivaldo espera encerrar esse capítulo para poder seguir em frente. “Estou vivendo um dia após o outro, a saudade sempre irá existir, mas Deus tem me confortado e me dado esperança de vida. Não posso estacionar; se Deus me dá o fôlego da vida, todo dia é para viver”.

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