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POLÊMICA

“Pessoas pagam por medo”, defende Tenente-coronel Dias sobre projeto que regulamenta ‘flanelinhas’ na capital

Patrícia Neves e Maryelle Campos

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O vereador tenente-coronel Marcos Dias (Cidadania) voltou a defender, na manhã desta quinta-feira (7), a regulamentação dos guardadores autônomos de veículos, conhecidos como flanelinhas, em Cuiabá. A proposta, que trata da legalização e fiscalização da atividade, havia sido retirada de pauta no início da semana para adequações, mas deve voltar à discussão na Câmara Municipal nos próximos dias.

Segundo o parlamentar,  com a nova proposta, todos os guardadores de veículos só poderão atuar legalmente após cadastro junto à Prefeitura de Cuiabá e apresentação de documentação adequada.

“Coloquei nessa nova lei que, obedecido o regramento federal, ou seja, com a aprovação desta lei conforme esse ajuste, da mesma forma todas as pessoas que estiverem ali nas ruas estarão de forma legal. A partir do momento em que procurar a prefeitura e se cadastrar regularmente, aí sim essa pessoa vai poder realizar essa atividade”, explicou o vereador.

O objetivo principal do projeto, segundo Dias, é ampliar a sensação de segurança da população cuiabana. Ele ressaltou que muitas pessoas acabam pagando aos flanelinhas por medo de terem seus carros danificados ou sofrerem algum tipo de retaliação. “A maioria das pessoas paga por receio, por medo. Não, não, não. É preciso regulamentação, acompanhamento e identificação.”

O vereador também lembrou que, de acordo com uma lei federal antiga — datada de 1935 — para exercer a função de guardador de veículos é necessário apresentar ficha criminal limpa e estar em conformidade com outras exigências legais. “Você não pode ter uma ficha criminal, não pode responder por crimes. Você tem que apresentar a sua documentação.”

Dias ainda criticou a sobreposição de cobranças que o cidadão enfrenta atualmente em Cuiabá, referindo-se à existência da CSMOM, empresa responsável pelo estacionamento rotativo na cidade. “Você acaba pagando para a CSMOM e também paga o cuidador de rua. Eu não vejo que a população cuiabana quer isso”, destacou.

O vereador citou exemplos de outras capitais, como São Paulo e Florianópolis, que já enfrentam o problema com ações mais firmes e regulamentações claras. “Nós aqui não podemos olhar todos os dias esse movimento crescendo e não fazermos nada. O poder público tem que entrar e organizar essa atividade”, concluiu.

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